CABO GIRÃO e PONTA DO GARAJAU

Rebocadores CABO GIRÃO e PONTA DO GARAJAU fotografados juntos no porto do Funchal, em que estes navios serviram de 1963 a 2007. Actualmente encontram-se em Setúbal ao serviço da empresa Resistência, e perderam parte da sua elegãncia original devido às novas cores, com enfase no verde dos cascos e topo das chaminés.

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CABO GIRÃO DE CASCO VERDE

Duas imagens do rebocador português CABO GIRÃO fotografado em Lisboa a 23 de Dezembro, já com o casco verde e as cores oficiais da empresa LUTAMAR, de Setúbal. Estas cores são menos atraentes que as anteriores, e o tom claro do casco não esconde a ferrugem da mesma forma que acontecia como azul escuro dos Portos da Madeira...
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CABO GIRÃO e PONTA DO GARAJAU registados em Lisboa

Os rebocadores CABO GIRÃO e PONTA DO GARAJAU que chegaram a Lisboa no dia 5-03-2007 procedentes do Funchal, onde foram comprados pela empresa setubalense LUTAMAR, já estão registados na capitania do porto de Lisboa, como rebocadores de tráfego local. Assim o porto de registo original - Funchal - foi substituído à popa por Lisboa.
Construídos pelos Estaleiros Navais do Mondego, na Figueira da Foz, em 1963 para a então Junta Autónoma dos Portos do Arquipélago da Madeira e substituídos recentemente por rebocadores modernos construídos em Espanha para a APRAM - Administração dos Portos da Madeira, o CABO GIRÃO e o PONTA DO GARAJAU vão agora operar no Tejo, espera-se que por muitos e bons anos ao serviço de uma empresa privada.
Fotos: Os rebocadores CABO GIRÃO e PONTA DO GARAJAU fotografados atracados à entrada da Doca de Alcântara, com Lisboa pintado à popa.

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Rebocadores vendidos para Cabinda

Os rebocadores CABO GIRÃO e PONTA DO GARAJAU foram vendidos pelo Porto do Funchal (APRAM) para Angola e deverão passar a operar em Cabinda. Construídos na Figueira da Foz pelos Estaleiros Navais do Mondego em 1963, estes rebocadores prestaram muitos serviços em águas madeirenses durante mais de quarenta anos, tendo já sido substituídos por unidades novas, construídas em Espanha. Os rebocadores agora vendidos encontram-se no Funchal, mas devem navegar até Lisboa em breve, para reparação nos estaleiros Venamar e entrega aos angolanos. Nota: a venda destas unidades a Angola que chegou a ser dada como firmada acabou por não se concretizar e os rebocadores foram vendidos pela APRAM à empresa LUTAMAR, de Setúbal, encontrando-se em serviço no Continente.

O CABO GIRÃO e o PONTA do GARAJAU tiveram um gémeo, construído em 1964 para o porto de Ponta Delgada, o CORPO SANTO, que foi afundado há cerca de três anos ao largo de São Miguel, depois de substituído por uma nova unidade.

Angola está também a negociar a compra do catamarã INDEPENDÊNCIA, com o objectivo de o utilizar numa ligação entre Luanda e Cabinda. Nota: A venda do INDEPENDÊNCIA a Angola, e depois a Cabo Verde também não se concretizou. Depois de uma longa imobilização no Funchal, o INDEPENDÊNCIA acabou por ser vendido em Dezembro de 2008 à empresa LUTAMAR, de Setúbal e chegou a Lisboa procedente do Funchal a 23-12-2008.

Notícia e imagens de Luís Miguel Correia - 2006