Wednesday, May 31, 2017

Cruise ships FUNCHAL and PORTO: The sad beauty of slow decay


FUNCHAL and PORTO are two Portuguese classic small cruise ships that nobody seems to be interested in. Following extensive refits in 2013 after their purchase by Portuscale Cruises, only FUNCHAL cruised on two short seasons. PORTO never cruised under her present name. She is in her fourth year of lay up in Lisbon. FUNCHAL saw her final passengers disembark on 2nd January 2015. The Portuscale company went bankrupt in mid 2015 and the ships have been under receivership protection since then. Both have been on the sales lists, the asking prices getting smaller and smaller until the present situation on the verge of scrapping value. But so far nobody wants them, no serious offers acceptable by the sellers.

As time goes by, on the Lisbon waterfront, not in Casablanca, FUNCHAL and PORTO show the sad beauty of slow decay. Nobody cares. FUNCHAL and PORTO are ships from another time, a time of proud true national flagships long lost. FUNCHAL was one of the most beautiful passenger ships purpose built for Portuguese interests, while PORTO was built in Yogoslavia in 1964-1965 as their ISTRA, a small Mediterranean liner used mostly for international cruising with her sister DALMACIJA. Both are survivers from another time when ships were the most beautiful creatures on the seas.
Who wants FUNCHAL and PORTO? They are not going to continue on this limbo between lay up and the lack of perspectives. Both should be kept in service for a few more years. There are no others like the sad Matinha laid up passenger ships...
Original photographs by Luís Miguel Correia taken on 31st May 2017

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Monday, May 29, 2017

MAR de Pedrógão



Mar atlântico, forte e solitário a anoitecer na praia de Pedrogão. Sorvo a música das ondas e a espuma desse mar irrequieto que na minha imaginação vai desenhando queridos rostos perdidos, vá lá saber-se como. Mar eterno de energia e movimento em turbilhão de saudades inconfessadas, cinzento azul esverdeadas numa penumbra de esperança distante. E não há ninguém na praia de Pedrógão para lá desse mar de saudade.
Imagem registada por L. M. Correia a 26 de Maio de 2017. Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho, se descarregar imagens para uso pessoal sugere-se que contribua para a manutenção deste espaço fazendo um donativo via Paypal, sugerindo-se €1,00 por imagem retirada. Utilização comercial ou para fins lucrativos não permitida (ver coluna ao lado) / No piracy, please. If photos are downloaded for personal use we suggest that a small contribution via Paypal (€1,00 per image or more). Photos downloaded for commercial or other profit making uses are not allowed. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia 

Tanker BAHIA TRES


The Spanish coastal tanker BAHIA TRES leaving the river Tagus bar on 27 May 2017. She has been used under charter to the Petrogal Group as a bunkering barge in Lisbon.

Navio tanque espanhol BAHIA TRES, um verdadeiro patinho feio dos mares, a sair a barra do Tejo na manhã de 27 de Maio de 2017. Este navio é uma das unidades utilizadas pela GALP no serviço de bancas à navegação no Tejo. Na minha perspectiva vejo aqui uma certidão de indigência marítima, no que toca à Marinha Mercante portuguesa, sem navios para praticamente nada.
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Patrulha LUIGI DATTILO em Lisboa

O navio patrulha (OPV) da Guarda Costeira italiana CP 940 LUIGI DATTILO entrou pela primeira vez em Lisboa a 27 de Maio de 2017 para uma visita que se prolonga até 4 de Junho, tendo atracado ao cais da Rocha do Conde de Óbidos.
O LUIGI DATTILO é o primeiro de dois navios idênticos construídos em 2012-13 nos estaleiros Fincantieri podendo-se ler mais sobre esta unidade aqui.
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Sunday, May 28, 2017

Cruise ship SEVEN SEAS EXPLORER in Lisbon

The ultra luxurious cruise ship SEVEN SEAS EXPLORER has just visited Lisbon again and we were able to photograph her arrival off the coast sailing into the river Tagus bar on 27 May 2017.
She looked sleek and elegant for todays  tasteful general standards, and I really like her unique Lascroux funnel.
More images of the SEVEN SEAS EXPLORER can be seen here.
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"TEMOS FÉ"


Ter fé no Mar Português foi durante toda a minha vida uma atitude natural, dado que gosto de navios e do mar "porque sim". Isto é, porque acredito que o mar e os navios são parte de uma certa alma portuguesa com a qual me identifico, respiro e sonho. 

Pelos vistos não sou o único, pois esta magnifica unidade da nova frota branca portuguesa chama-se TEMOS FÉ, como se pode ler no costado, segundo as imagens que registei à entrada da barra do Tejo, na manhã de 27 de Maio de 2017. E, claro, a fé, os marinheiros e os navios - neste caso mais embarcação que navio, não se medem necessariamente de formas lineares.
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Wednesday, May 24, 2017

CRUZEIROS a Cuba

Cuba está definitivamente na rota de cada vez mais navios de cruzeiros, agora foi a Holland America Line que anunciou cruzeiros a Cuba. Infelizmente o projecto que previa a utilização do nosso FUNCHAL em águas cubanas não se concretizou...
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FROTA DE PETROLEIROS

Navio-tanque português ALVELOS (I), o primeiro do nome, a navegar em Antuérpia, em Maio de 1950, onde foi construído por encomenda da Soponata, ao abrigo do Despacho 100. Infelizmente a história dos navios petroleiros portugueses parece ser uma história encerrada, com a venda da Soponata ao estrangeiro em 2004 e a liquidação da frota própria da Sacor Marítima.  As dificuldades vividas durante a segunda guerra mundial decorrentes do facto de Portugal na altura, como hoje, não dispor de petroleiros, parece terem sido esquecidas.
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Eng. Gonçalves Viana: um defensor das actividades marítima

O Eng. Gonçalves Viana continua a bater-se contra a Desmaritimização, uma das poucas personalidades contemporâneas que tem mantido sempre uma postura pró-mar, como se deduz da leitura deste seu texto:

"As ausências de Portugal na Antártida e outras
Da leitura do texto intitulado “Uma estratégia para Portugal” de autoria do Prof. Paulo Manuel João Afonso, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, a propósito de nele ser chamada a atenção para a ausência do nosso País nos estudos e pesquisas em realização na Antártida, surgiu-me a ideia das outras ausências que aqui se têm verificado no que respeita ao Mar e ainda mais à Marinha nestas últimas quatro décadas.
Entretanto também passei uma vista de olhos pelos muitos textos publicados nestas duas últimas décadas o que mais me convenceu a elaborar este desabafo. Com efeito a primeira ausência foi a decisão em Julho de 1974, com o 2.º Governo Provisório de acabar com o “cluster” da Marinha, pois nessa altura ainda não se falava de economia do mar, que vinha dos tempos do Rei D. Dinis, mas nada foi feito para o substituir e entretanto surgiram dois preconceitos anti-marinha a saber: a Marinha Mercante ou de Comércio era uma atividade colonialista e a Marinha de Recreio era uma atividade fascista.
Devo confessar que então julguei serem estes preconceitos típicos da extrema esquerda mas mais tarde, já depois de ter aderido em 1978 ao PSD com a intenção de me bater pela recuperação da nossa Marinha, constatei que afinal não era assim. Aliás durante o Governo da AD, quando aconselhados pelo Prof. Ernâni Lopes, nosso representante nas negociações para a adesão à União Europeia, se preparou um Plano Nacional de Pescas para podermos tirar mais proveitos da adesão e evitar perdas e ele foi rejeitado pelo Conselho de Ministros em 1982, sem qualquer justificação, esta ausência de melhoria na nossa atividade pesqueira teve enormes prejuízos para o País mas com mais uma ausência de alguém se manifestar o seu desacordo democrática e atentamente. Na verdade os ataques à Marinha (recordo que esta Marinha a que me refiro é o conjunto da Armada e das Marinhas civis Comércio, Pescas e Recreio) foram crescendo atingindo o máximo durante os mandatos do Prof. Cavaco Silva em que se consumou a destruição do que restava do PREC e dos projetos em curso para a desejada recuperação. 
Como exemplos destes atropelos posso citar: o Centro Cultural de Belém, a proibição de ser criada uma empresa de navios de cruzeiro inclusive já com projeto de navios pelo Eng.Ribeiro e Castro, a proibição de uma empresa portuguesa ser sócia maioritária do Porto de Macau, a proibição de se fazer um contrato com um hoteleiro de Goa que pretendia ter uma nau de Vasco da Gama como trunfo para o turismo como chamariz internacional, fecho da Soponata porque o critério de decisão era de que não precisávamos de ter Marinha pois era mais barato o fretamento…
O facto de a Marinha ter sido o fator essencial para a consolidação da nossa identidade e da nossa independência nos finais da primeira dinastia e termos durante o século XV criado a mais poderosa Marinha europeia, desenvolvido os descobrimentos marítimos, a expansão europeia e a globalização e conseguido chegar ao século XX e recordando as dificuldades que tivemos durante a guerra 39-45 por não termos Marinha não foi suficiente para contrabalançar os ímpetos neoliberais da governação cavaquista. 
Convém recordar que em 74 tínhamos uma frota comercial que figurava nas primeiras quinze mundiais, de facto muito baseada no tráfego colonial, mas onde pelo menos duas companhias já tinham iniciado tráfego como terceira bandeira e o navio “Funchal” tinha sucesso nos cruzeiros internacionais, mas quanto à Marinha de Recreio o miserabilismo da nossa sociedade era de tal ordem que para se construir uma marina como a de Vilamoura era necessário haver um “monopólio” o que demonstra a total falta de noção do potencial económico desta Marinha por parte dos nossos dirigentes sejam eles do Estado ou Privados. O que diga-se de passagem a experiência mostra que esta situação dura até hoje. E a melhor prova desta ausência são os espetáculos deprimentes do que não se fez no estuário do Tejo embora em 1987 no I Congresso do Tejo, organizado pela Associação 
dos Amigos do Tejo tenha havido sugestões e propostas por inúmeros especialistas, do que não se fez no Sotavento Algarvio com propostas apresentadas em 2004 e o caos existente no Alqueva quando comparamos o lado espanhol com o nosso. 
A propósito existem projetos concretos, alguns com mais de vinte anos, que aguardam decisão seja de Autarcas seja de Governantes, que criariam alguns milhares de postos de trabalho e para tal situação só há ausências, sejam de decisões ou de simples chamadas de atenção quer dos que se interessam pelo Mar e pela Marinha quer da comunicação social.
Em 1984 tanto na Academia de Marinha como na Sociedade de Geografia de Lisboa, na Secção de Transportes foram apresentadas comunicações por vários membros sobre o tema do Mar e da Marinha dos quais só vou recordar a primeira que apresentei na Academia de Marinha e cujo título era “O Mar na origem e no futuro de Portugal” porque houve outras sobre este tema mas para já basta esta pois no seu final chamava-se a atenção para o facto de se estar a lutar pelo aumento da área do
nosso território atlântico e quando isso se conseguisse e não tivéssemos entretanto desenvolvido a nossa Marinha seria a repetição do triste episódio do século XIX do mapa cor de rosa. Também aqui houve duas ausências: a primeira das decisões que era preciso tomar para recuperarmos a nossa Marinha como já atrás vimos e a segunda foi a de que a nova vaga de interessados na economia do Mar ignorou os textos então apresentados embora praticamente pouco acrescentou de importante e a ausência de decisões concretas ainda não foi resolvida como seria desejável. Já agora também recordo outra comunicação que fiz e que, dado o seu teor, não posso deixar de mencionar que foi apresentada na abertura do colóquio “Vasco da Gama, Os Oceanos e o Futuro” realizado em 27 de Novembro de 1998 na Escola Naval.
Em 1998 houve a Expo 98 para comemorar o feito mais importante da nossa história - a primeira viagem marítima direta da Europa para a Índia- fruto não só do nosso avanço tecnológico naval mas também da habilidade política de D. João II- que desiludiu porque tudo isto esteve ausente do nosso pavilhão, o projeto da torre correu mal e a qualidade global não correspondeu o que era possível ter sido realizado. Além disto houve um relatório da CMIO tratando de homenagear esta data onde era afirmado ter sido Colombo o primeiro navegador oceânico o que mostra mais uma ausência de respeito pelos feitos da nossa Marinha. Perante tantas e tão grandes ausências a muito legítima queixa pela ausência da Antártida com os dirigentes que temos tido vai ter certamente alguma dificuldade para ser resolvida como seria conveniente e correto acontecer. Lisboa, 18 de Maio de 2017 - José Carlos Gonçalves Viana."
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Sunday, May 21, 2017

Paquete VERA CRUZ


Isto de passar dias "entretido" a estudar e seleccionar imagens para o próximo livro LMC sobre os NAVIOS DE PASSAGEIROS PORTUGUESES, às tantas pede pequenos intervalos e o blogue proporciona distracção momentânea e ao mesmo tempo ajuda a divulgar novo projectos e antigas realidades que o tempo vai fazer esquecer. 

Entrado ao serviço em Março de 1952, o Paquete VERA CRUZ era um navio verdadeiramente excepcional para a década de 1950, moderno e imponente, um verdadeiro "Flagship" de uma época em que os grandes navios mostravam a bandeira e o prestígio dos países a que pertenciam. 
A primeira imagem mostra a orquestra do VERA CRUZ a tocar no Salão de Música da Primeira Classe. As restantes são cópias de páginas do Diário de Lisboa: a chegada a Lisboa do VERA CRUZ a 2 de Março de 1952, grande acontecimento a nível nacional; anúncio de equipamentos disponíveis a bordo e anúncio do cruzeiro à volta de África, efectuado em 1956 e que foi o mais longo cruzeiro turístico de um paquete da Companhia Colonial de Navegação. 
O VERA CRUZ começou a sua vida como navio almirante da frota mercante nacional em 1952, na linha do Brasil, que fez até Abril de 1961. A sua faceta de paquete de luxo ainda é lembrada com admiração e saudade no Brasil, mas entre nós ficou a imagem do transporte de tropas, em que foi muito utilizado, de Maio de 1961 a Fevereiro de 1972. Para além dessas actividades, o VERA CRUZ fez também um número considerável de cruzeiros turísticos, muitas viagens à América Central e muitas mais na carreira de Angola.
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Patos no Tejo


Procurei não perturbar estes patos, quando os fotografei na tarde de 9 de Maio de 2017, em Belém, junto à estação fluvial. Não me lembro de os ver por cá, possíveis emigrantes de passagem? No que toca a estes personagens voadores, os meus conhecimentos são muito limitados.

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CRUZEIROS: MIL ANDANÇAS em Lisboa


Engraçado este MIL ANDANÇAS de Setúbal, fotografado no dia 9 de Maio a navegar no Tejo, provavelmente em passeio turístico.

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PROAS: TRAFARIA PRAIA


Proa do TRAFARIA PRAIA, antigo cacilheiro ex-alemão transformado em obra de arte pela Joana Vasconcelos, assim tendo escapado a pior sorte, dado que os seus irmãos VOUGA, MARVILA e MOURARIA já foram demolidos. 

Será que estes cacilheiros sacrificados estão agora no céu? Nos dias em que é tudo azul, bem os procuro, mas nada...


Imagem do TRAFARIA PRAIA atracado na Ribeira das Naus a 18 de Maio de 2017.

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Imenso o Tejo...


Imenso o Tejo, espelhado na sua grandeza tranquila como que a saborear o desconhecimento de toda essa imensidão com séculos de história ramificada pelos lugares das suas margens que cresceram e se fizeram portos tornados cidades. Imagem registada por LMC a 18 de Maio de 2017.

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Friday, May 19, 2017

Museu virtual sobre a Marinha Mercante Grega


Vale a pena visitar o museu marítimo GREEK SHIPPING MIRACLE

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Monday, May 15, 2017

NRP ARPÃO em Lisboa

NRP ARPÃO a navegar no Tejo na manhã de 15 de Maio de 2017

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Sunday, May 14, 2017

Site sobre navios construídos no rio Tyne

Para sugestão de Domingo, aqui fica a referência a este sítio tão interessante, com informação sobre os navios construídos nos estaleiros do rio Tyne. Incluídos navios portugueses: ANGOLA, MOÇAMBIQUE, PRÍNCIPE PERFEITO...
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Saturday, May 13, 2017

Foi-se o Paquete, ficaram as baleeiras

Em 2015 o navio de cruzeiros português LISBOA foi vendido para desmantelar na Turquia, para onde seguiu a reboque, depois de se terem gasto milhões na sua modernização inacabada, parte do drama em que se traduziu a breve existência da companhia Portuscale Cruises, sucessora da Classic International Cruises do saudoso armador George Potamianos. 
O LISBOA ex-PRINCESS DANAE foi cortado e destruído em Aliaga, Turquia, em 2015, mas num estaleiro naval da Figueira da Foz, ainda lá estão as baleeiras do paquete, que estava a ser modernizado em Lisboa pelo estaleiro ATLANTIC EAGLE (ex-Estaleiros Navais do Mondego). Seguiram em 2014 do cais de Santa Apolónia, em camiões, para a Figueira da Foz e ainda estão na Murraceira.
Em cima do cais, as baleeiras brancas, sem nome, são um testemunho mudo de toda a tragédia da desmaritimização e da destruição da Marinha Mercante em Portugal. Muito triste.
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Friday, May 12, 2017

Lembram-se da NAVEIRO? Do PORTALEGRE? ADIANTE...


Há dias fui dar com o antigo navio de carga português PORTALEGRE atracado no porto da Figueira da Foz, agora com o nome ADIANTE e registo da Madeira. O n/m ADIANTE é um dos navios da antiga frota da Naveiro que faliu há uns anos, o que levou ao arresto e venda da frota por essa Europa fora.


O ADIANTE ex-PORTALEGRE pertence à companhia alemã Brise, que utiliza a nossa bandeira via Madeira, e vai carregando as nossas cargas. Tudo isto porque Portugal não quer ter Marinha Mercante própria.
Fotografias de Luís Miguel Correia tiradas na Figueira a 11 de Maio de 2017.

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QUEEN MARY 2 em Lisboa

O paquete QUEEN MARY 2, navio-almirante da frota do Grupo Carnival, esteve em Lisboa mais uma vez, a 5 de Maio último, no final de um cruzeiro à volta do mundo, e atracou ao cais do Jardim do Tabaco, onde o fotografámos, aqui deixando testemunho iconográfico.
Foi a primeira passagem do QM2 por Lisboa depois das modificações efectuadas o ano passado em Hamburgo. 
O novo pavimento de camarotes com varandas por baixo do mastro principal enquadra-se bem no perfil do navio, mas perdeu-se alguma da elegância original, embora nada de grave, comparado com as modificações que, com 12 anos o seu antecessor QUEEN ELIZABETH 2 já tinha sofrido, e, se olharmos para outros navios de cruzeiros modernos modernizados com aumento de camarotes, podia ter sido bem mais grave.
Não perdi ainda um certo fascínio por chaminés, e a luz lisboeta ajudou a destacar toda a beleza da chaminé do QM2.





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SILVER SPIRIT no Tejo

Imagens do navio de cruzeiros SILVER SPIRIT quando da sua mais recente escala em Lisboa, a 12 de Abril de 2017, quando concluiu no Tejo uma travessia transatlântica como posicionamento para nova série de cruzeiros em águas europeias. 
Na segunda imagem, o cacilheiro é o CAMPOLIDE, que como se vê, tão bem representa a etérea maritimidade lisboeta, face ao visitante. Mais imagens LMC do SILVER SPIRIT aqui






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Thursday, May 11, 2017

CREOULA e MANUELA lançados ao Tejo há 80 anos


O dia 10 de Maio de 1937 foi de festa no estaleiro da Administração do Porto de Lisboa, à Rocha do Conde de Óbidos, desde o dia 1 desse ano gerido pela Companhia União Fabril: pelas 15 horas foram lançados à agua os lugres-bacalhoeiros CREOULA e SANTA MARIA MANUELA. 
Muitas histórias e 80 anos de navegações mais tarde, ambos os navios continuam a mostrar a bandeira portuguesa e comemoraram o aniversário no Tejo onde nasceram. Fotografámos o CREOULA a navegar, de saída, na tarde de 10 de Maio, e apresentamos também o MANUELA, numa imagem registada durante a recente saída para Londres, de onde já regressou via Sines. Ninguém diria que estes navios têm 80 anos, e muitos mais lhes desejamos.

A notícia do lançamento é do Diário de Lisboa de 10 de Maio de 1937, um período de incertezas e totalitarismos por essa Europa em guerra mesmo ao nosso lado. A tudo resistiram o CREOULA e o MANUELA: antes de mais ao desafiar dos tempos, à obsolescência de uma arte de pesca do bacalhau de um mundo desaparecido nas memórias da frota branca e à terrível realidade da DESMARITIMIZAÇÃO em Portugal. 
Muitos nomes podíamos recordar associados a esses 160 anos de história marítima vividos pelos dois cascos lançados ao Tejo nessa tarde de 10 de Maio de 1937 pelo Presidente Carmona: aqui ficam alguns: Vasco Bensaude, o armador que desenvolveu o projecto e promoveu a encomenda do CREOULA em 1936, cedendo o que se deveria chamar ARGUS à Empresa de Pesca de Viana. Outro ARGUS, mais aperfeiçoado viria em 1939, mas da Holanda. O Capitão António Marques da Silva que durante tantos anos comandou o CREOULA e tão importante papel desempenhou na década de 1980 quando da transformação do CREOULA em navio-escola e ais tarde colaborou na recriação do SANTA MARIA MANUELA merece aqui a nossa homenagem. Homenagem também para Aníbal Paião, que em 10 de Maio de 2010 terá tido um dos dias mais felizes da sua vida, com a inauguração do SANTA MARIA MANUELA como navio de treino de mar sob a bandeira da Pascoal. O nosso abraço a todos e desejos de muitas navegações para estes navios, e que num futuro próximo se lhes possa juntar o ARGUS.
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