Uma manhã bem produtiva, a de 20 de Agosto de 2017, passada no Tejo e arredores, a ver navios, pois então. Um dos navios a aguardar piloto mostrou logo semblante conhecido e não era caso para menos, o cargueiro CUERA que entrou de manhã e atracou em Palença, é mais um dos navios da Naveiro vendido ao estrangeiro depois de falida a companhia.
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Monday, August 21, 2017
CUERA: outro ex-NAVEIRO no Tejo
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Friday, May 12, 2017
Lembram-se da NAVEIRO? Do PORTALEGRE? ADIANTE...
Há dias fui dar com o antigo navio de carga português PORTALEGRE atracado no porto da Figueira da Foz, agora com o nome ADIANTE e registo da Madeira. O n/m ADIANTE é um dos navios da antiga frota da Naveiro que faliu há uns anos, o que levou ao arresto e venda da frota por essa Europa fora.
O ADIANTE ex-PORTALEGRE pertence à companhia alemã Brise, que utiliza a nossa bandeira via Madeira, e vai carregando as nossas cargas. Tudo isto porque Portugal não quer ter Marinha Mercante própria.
Monday, May 26, 2014
CHAVES a navegar para a Figueira
Fotografia de Luís Miguel Correia tirada esta tarde no Tejo.
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Saturday, May 10, 2014
DESPERDIÇANDO O MAR
Aproveitando a liberdade relativa de expressão que ainda vamos tendo, embora de barrigas e bolsos vazios em ambiente de cinzentismo crescente, cá estou de volta ao tema difícil e triste da DESMARITIMIZAÇÃO, discorrendo, a partir da fotografia publicada acima, para o fim recente da empresa NAVEIRO e para o que me parece ser o absurdo de a GNR ter a sua Marinha Privativa quando num País como o nosso com cada vez menos recursos e pouca inteligência, ache que basta a ARMADA / MARINHA para cumprir as missões e responsabilidades do Estado face ao MAR, no que toca à defesa e soberania das nossas águas e interesses marítimos.
A fotografia foi registada a 21 de Abril de 2009 junto à Barra do Tejo, mostrando o navio de carga SILVES, da empresa NAVEIRO, e uma das lanchas da GNR.
O SILVES está imobilizado por arresto no porto de Leixões desde 3 de Maio de 2013, há cerca de um ano.
Constituída em 1960, a NAVEIRO chegou a ter uma frota moderna de 12 navios a operarem na cabotagem europeia, mas a crise económica e algumas fragilidades sectoriais ditaram o fim de uma das poucas empresas de navegação independentes existentes em Portugal vocacionada para os tráfegos internacionais. Alguns navios foram vendidos, os restantes estão imobilizados em diversos portos, caso do SILVES, do VISEU e do COIMBRA, todos arrestados em Leixões há mais de um ano, e do CHAVES, imobilizado em Lisboa, atracado ao cais da Matinha. Independentemente dos pormenores específicos que levaram ao fim da NAVEIRO, a situação é lamentável e triste. A morosidade dos processos ligados às falências é manifesta no caso dos navios arrestados, que se degradam rapidamente perdendo valor. A frota da NAVEIRO qualquer dia será sucata.
A lancha da "Marinha da GNR" que se vê alcançar o SILVES na imagem, pode ser considerada como um símbolo da forma errada como o Estado (não) tem sabido entender o nosso MAR. Para quê esta Marinha com registo civil cuja existência implica certamente um orçamento e uma logística paralela à da ARMADA? Não estamos a desbaratar os recursos que não temos? Há muito que não há dinheiro para se manter a nossa Marinha de Guerra com a dignidade necessária, o pessoal e os recursos cada vez são menos, a manutenção e operacionalidade dos navios e guarnições vai sofrendo com os cortes cegos e a falta de sentido de Estado do "Governo de Portugal" que tanto se esforça por agradar aos credores e mandantes internacionais.
Oxalá não estejamos a entrar num período negro da história da Europa que as aventuras russas recentes, o desarmamento da Europa e a impreparação geral da actual geração de Governantes europeus parece conduzir. Revolta-me a ignorância e inércia face à causa do Mar Português. Apesar de todas as entidades e organismos que usam a palavra mar, quase sempre sem sentido prático efectivo. E o "Rei" continua nu...
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Wednesday, March 19, 2014
N/M CHAVES - o recluso da Matinha
A ponte-cais da Matinha, de tristes memórias associadas ao longo cativeiro do nosso belo Paquete FUNCHAL, que por lá esteve atracado de Setembro de 2010 a Junho de 2013, tem há quase um ano um pequeno residente, arrestado à espera de que alguém o compre, e ao que consta penhorado pelo Montepio Geral.
Para além de recordar o armador NAVEIRO, que durante mais de 50 anos desenvolveu as suas actividdes com navios de carga nos tráfegos costeiros e de médio curso, a imagem do CHAVES imobilizado na Matinha, e dos seus companheiros de frota em Leixões, Figueira da Foz e no estrangeiro é um espelho da crise de transportes marítimos em Portugal. Agora e no passado recente de desmaritimizações irresponsáveis e tristes.
Depois de 50 anos a navegar nas rotas da Europa, a Naveiro foi abaixo por uma variedade de razões que podemos resumir como problemas de falta de competitividade crescente e evolução da internacionalização dos transportes marítimos sem a participação de Portugal. A actual crise económica veio evidenciar e agudizar todas estas questões e a Naveiro acabou por encerrar a sua actividade. Alguns navios já foram vendidos para o estrangeiro, outros aguardam o destino, caso do CHAVES, ali na Matinha. Muito mais há a dizer sobre a Naveiro, os seus navios e a crise. Voltaremos ao assunto em breve.
Fotografia de Luís miguel Correia registada a 17 de Março de 2014.
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Friday, October 18, 2013
CHAVES na Matinha
Tudo indica que a empresa NAVEIRO chegou ao termo da sua actividade armadora e operadora de navios de carga na área da cabotagem europeia.
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Monday, September 30, 2013
Novo ocupante da Matinha...
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Saturday, December 01, 2012
CHAVES parado desde 18-08-2012
A frota da NAVEIRO, que chegou a estar totalmente paralisada por razões técnicas e económicas ainda tem a maior parte dos seus navios imobilizados em portos europeus. Um dos navios, o CHAVES, está parado em Lisboa desde 18 de Agosto de 2012, atracado em Santa Apolónia. Fotografia de 31 de Outubro de 2012.
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Friday, October 05, 2012
Paquetes e cargueiros arrestados
A história da NAVEIRO também não parece ser modelar. O que acontece é que a navegação, dos cruzeiros à carga, se internacionalizou e não faz muito sentido considerar a bandeira portuguesa ou a sua ausência como uma tragédia. Nos moldes actuais contam-se pelos dedos as empresas ainda verdadeiramente nacionais. Um caso positivo é o da HAPAG-LLOYD, que há uns anos esteve ameaçada de ser vendida pelos alemães a estrangeiros do Oriente o que foi evitado por um consórcio constituído em Hamburgo em que participa o Senado local e muitos interesses ligados aos transportes marítimos alemães. Mas, paradoxo dos paradoxos, os navios de cruzeiros desta empresa alemã há muito que estão registados nas Bahamas...
Grave para mim, verdadeiramente grave é a falta de iniciativas empresariais portuguesas no sector da navegação e transportes marítimos. Tem-se perdido todo o conhecimento e experiência que chegámos a reunir... Grave mesmo é a ausência de cultura marítima e da sua expressão mais activa por meio de empreendedorismo (detesto este palavrão): faltam-nos empresários que apostem no mar e nos navios. O Estado como armador foi sempre um desastre e teima em continuar a sê-lo, como acontece com a Atlântico Line e a novela dos seus navios. E não aparece ninguém em Portugal que aposte no desenvolvimento económico proporcionado por uma Marinha Mercante robusta... Muito triste.
Português, em Portugal, temos os Cacilheiros, as empresas das Ilhas e pouco mais. Até ver...
Fotografias das chaminés dos navios FUNCHAL e CHAVES, ambos imobilisados em Lisboa. Imagens registadas a 5 de Outubro de 2012.
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Thursday, September 27, 2012
DIA MUNDIAL DO MAR dedicado à NAVEIRO e à CIC
Comemora-se hoje o DIA MUNDIAL DO MAR, que este ano tem como tema uma reflexão sobre a segurança marítima inspirada no RMS TITANIC de 1912. Atendendo a que infelizmente, mesmo sem embater em ilhas de gelo a MARINHA MERCANTE DE PORTUGAL parece ir a pique, o BNM dedica este dia especial a uma reflexão séria dedicada ao drama dos navios portugueses arrestados em numerosos portos europeus, das companhias CIC e NAVEIRO, com um abraço de solidariedade aos tripulantes desses navios, em especial aos de nacionalidade portuguesa que passam este dia com enormes dificuldades, com todas as incertezas face ao futuro, ordenados em atraso, falte de alimentos e combustível em alguns casos... Uma palavra de alento também aos armadores respectivos.
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Thursday, September 20, 2012
MAR DE INCERTEZAS
O apregoado "REGRESSO AO MAR" das palavras oficiais contrasta com a crise dos transportes marítimos ligados a Portugal.
O paquete FUNCHAL está parado em Lisboa há dois anos e está-se a degradar. A companhia Classic International Cruises, que há muito tempo vem revelando fragilidades tem neste momento apenas um dos cinco navios da sua frota ainda a operar.
A NAVEIRO tem a frota de 12 navios totalmente imobilizada, com diversos navios detidos por autoridades de "Port State Control", outros arrestados e outros imobilizados.
As empresas de linhas regulares com carreiras para as Ilhas têm vindo também a fazer face à crise, com a consolidação de serviços e uma maior colaboração entre os diversos operadores nas linhas da Madeira e Açores. A frota sofreu já alguma redução e parece que as coisas não ficam por aqui.
A situação actual faz-me recordar a tragédia que foi em 1985 a liquidação das companhias estatais CNN e CTM, mas apesar de tudo na altura o Estado criou duas novas empresas. Agora não há nada, ninguém quer saber apesar de um dos grandes desígnios nacionais ser o REGRESSO AO MAR.
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Sunday, February 05, 2012
Cargueiro OVAR da Naveiro
Navio de carga português OVAR, da companhia NAVEIRO, atracado em Lisboa a 3 de Fevereiro de 2012.
O OVAR é uma das 12 unidades que compõem a frota da NAVEIRO, operando todos os navios na cabotagem europeia (Short Sea Shipping).
O n/m OVAR foi construído em 2005 na Holanda com o nome BESTVAER e tem uma arqueação bruta de 2437 GT e 3.663 toneladas de porte bruto.
Integrou a frota da Naveiro em 2006 e está registado no MAR - Registo Internacional de Navios da Madeira.
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Navios mercantes no Arsenal do Alfeite
A transformação do ARSENAL do ALFEITE em Sociedade Anónima traduziu-se numa maior diversificação de actividades deste importante estaleiro naval, vocacionado principalmente para servir as necessidades da Armada, que passou a receber também navios mercantes para reparações.
Voltou-se assim a registar a presença de navios de comércio no Arsenal, como acontecia nas primeiras três décadas em que a construção de navios de comércio - os maiores que então se construíam em Portugal - representava um aspecto muito importante da actividade do Arsenal.
Neste momento, para além do navio de passageiros ATLÂNTIDA, que está imobilizado no Alfeite desde 28 de Agosto último, quando veio de Viana do Castelo, refira-se a presença do navio de carga português GUIMARÃES, da Naveiro que se encontra no Arsenal a 9 de Janeiro. No passado dia 27 de Janeiro registámos também a chegada do ferry ALMADENSE, que está a efectuar a docagem de garantia.
Fotografias tiradas a 3 de Fevereiro (ATLÂNTIDA e GUIMARÃES) e 27 de Janeiro de 2012.
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Tuesday, June 21, 2011
LAMEGO de saída...
É sempre agradável ver navios da NAVEIRO no porto de Lisboa, como aconteceu ontem, com o N/M LAMEGO a sair a barra após ter descarregado no Tejo. Fotografia do LAMEGO tirada a 20 de Junho de 2011.
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Friday, August 07, 2009
Cargueiro GUIMARÃES (II) 2009-08-06
Navio de carga português GUIMARÃES, o segundo deste nome a integrar a frota da companhia NAVEIRO.
Fotografia obtida ontem na baía de Cascais (6-08-2009), registando o GUIMARÃES a sir de Lisboa em lastro após ter descarregado cereais embarcados em França.
Ver características principais do GUIMARÃES aqui...
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Fotografia obtida ontem na baía de Cascais (6-08-2009), registando o GUIMARÃES a sir de Lisboa em lastro após ter descarregado cereais embarcados em França.
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Saturday, May 09, 2009
SILVES NA TRAFARIA
O novo cargueiro SILVES, da Naveiro, fotografado a descarregar cereais procedentes de França no terminal cerealífero da Trafaria, no passado dia 7 de Maio de 2009.
Durante muitos anos os navios graneleiros descarregavam cereais no Mar da Palha para batelões. O primeiro graneleiro português foi o MONCHIQUE (II), (ex-BORNES), comprado em 1964 à Soponata pela Sociedade Geral que o transformou de navio-tanque para transportador de cereais.
A frota desenvolveu-se depois gradualmente com a compra de 3 unidades pela SOFAMAR (RIO ZAIRE, RIO ZAMBEZE e RIO CUANZA), e depois com a aquisição do CASSINGA pela Nacional. Esta empresa reforçaria a frota de graneleiros com os navios NACIONAL AVEIRO, NACIONAL BRAGANÇA, NACIONAL MONCHIQUE e NACIONAL SINES, ao mesmo tempo que eram construídos na Setenave 3 graneleiros gémeos da classe NACIONAL "F" (NAC. FARO, FIGUEIRA e FUNCHAL). Com a liquidação da CTM e CNN em 1985, registou-se uma maior abertura deste mercado, com a aquisição de graneleiros por parte das empresas PORTLINE, ECN, COMPONAVE e COMTRAMAR.
A adesão à União Europeia veio alterar os nossos hábitos em termos de aquisições de cereais, que passaram a ser comprados aos nossos parceiros comunitários em quantidades menores, levando ao desaparecimento dos grandes "bulk carriers" portugueses do Porto de Lisboa e ao aparecimento de mais unidades "short sea", do tipo representado pelo SILVES.
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A frota desenvolveu-se depois gradualmente com a compra de 3 unidades pela SOFAMAR (RIO ZAIRE, RIO ZAMBEZE e RIO CUANZA), e depois com a aquisição do CASSINGA pela Nacional. Esta empresa reforçaria a frota de graneleiros com os navios NACIONAL AVEIRO, NACIONAL BRAGANÇA, NACIONAL MONCHIQUE e NACIONAL SINES, ao mesmo tempo que eram construídos na Setenave 3 graneleiros gémeos da classe NACIONAL "F" (NAC. FARO, FIGUEIRA e FUNCHAL). Com a liquidação da CTM e CNN em 1985, registou-se uma maior abertura deste mercado, com a aquisição de graneleiros por parte das empresas PORTLINE, ECN, COMPONAVE e COMTRAMAR.
A adesão à União Europeia veio alterar os nossos hábitos em termos de aquisições de cereais, que passaram a ser comprados aos nossos parceiros comunitários em quantidades menores, levando ao desaparecimento dos grandes "bulk carriers" portugueses do Porto de Lisboa e ao aparecimento de mais unidades "short sea", do tipo representado pelo SILVES.
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Wednesday, May 06, 2009
NAVEIRO's OPORTO at Swinoujscie

The Portuguese short sea trader OPORTO photographed on 2008-07-31 outbound from the Polish port of Swinoujscie. Photograph kindly sent bu my friend Kai Rönnau. Pay a visit to his fantastic shipping site here...
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Thursday, April 30, 2009
Mais um cargueiro da Naveiro no Tejo
Fotografámos hoje, 29-04-2009, mais um dos cargueiros novos da Naveiro, o VISEU, a sair de Lisboa, depois de descarregar cereais no Beato.
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Wednesday, April 22, 2009
SILVES em Lisboa 2009-04-21
Novo navio de carga português SILVES, da companhia Naveiro, fotografado a 21 de Abril de 2009 na baía de Cascais, em viagem da Trafaria para a Figueira da Foz.
O SILVES é o segundo de cinco navios gémeos da classe "Penafiel" construídos em Marin, Galiza, em 2008-2009 por encomenda da Naveiro: PENAFIEL, entrado ao serviço em Abril de 2008, SILVES, entregue em Outubro último, VISEU, entregue em Novembro de 2008, PORTALEGRE, que entou ao serviço em Dezembro, e CHAVES, que está a ser acabado no estaleiro.
Estes navios são idênticos, com 4.600 toneladas de porte bruto e 2.956 toneladas de arqueação bruta.
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O SILVES é o segundo de cinco navios gémeos da classe "Penafiel" construídos em Marin, Galiza, em 2008-2009 por encomenda da Naveiro: PENAFIEL, entrado ao serviço em Abril de 2008, SILVES, entregue em Outubro último, VISEU, entregue em Novembro de 2008, PORTALEGRE, que entou ao serviço em Dezembro, e CHAVES, que está a ser acabado no estaleiro.
Estes navios são idênticos, com 4.600 toneladas de porte bruto e 2.956 toneladas de arqueação bruta.
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Sunday, April 05, 2009
NAVEIRO's OPORTO in Lisbon
NAVEIRO short sea trader OPORTO arriving Lisbon on 5 April 2009 looking very smart and clean. NAVEIRO is a Portuguese shipping company with head office at Estoril and a large fleet of short sea traders including a series of new ships being built in Marin, Spain.
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