Monday, November 26, 2018

Petroleiros portugueses


Imagens do mini navio-tanque SACOR II fotografado no Tejo a 22 de Novembro último, em serviço de bancas ao paquete MSC SEAVIEW. Para apreciar a nossa actual pujança marítima e recordar tempos mais bem equipados de navios entre nós. Recordando com saudade a SOPONATA e até a Sacor Marítima e as suas frotas de navios tanques.

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Friday, November 23, 2018

Um olhar pelo MSC SEAVIEW

Vivemos um período de ouro na história dos grandes navios de passageiros. Um dos protagonistas mais recentes desta epopeia contemporânea é o MSC SEAVIEW, acabado de construir em Itália este ano e inaugurado em Junho, data em que se estreou como a nova coqueluche da MSC Cruises. 
Depois de uma época inaugural no Mediterrâno, o MSC SEAVIEW passou agora por Lisboa, a 22 de Novembro, e causou a melhor das impressões, deixando a todos quantos tiveram o privilégio de o visitar a vontade de prosseguir viagem na bela nave italiana...
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Vista com navio de cruzeiros (MSC SEAVIEW)


A chuva e o tempo cinzento não impediram alguns curiosos de apreciarem as linhas airosas do mais novo afilhado da actriz Sofia Loren. Foi assim em Lisboa, junto ao miradouro de Santa Luzia, na tarde de 22 de Novembro de 2018, dia de estreia no Tejo de mais um navio de passageiros, acabado de construir, repleto de predicados e inovações. 
De facto são muitos os predicados inovadores do MSC SEAVIEW, o mais recente navio da frota da MSC Cruises, a companhia de cruzeiros de inspiração italiana que não pára de crescer e de se afirmar como uma das mais dinâmicas no competitivo mundo dos cruzeiros. 
O MSC SEAVIEW passou ontem no Tejo pela primeira vez e houve festa a bordo a assinalar o  acontecimento, com cerca de 200 convidados ilustres e muitos clientes e amigos da empresa em Portugal, não fosse a MSC Cruises a detentora da maior quota de mercado dos cruzeiristas portugueses. 
Ao anoitecer o MSC SEAVIEW largou do cais e seguiu para o Funchal, onde estará amanhã, em viagem para o Brasil. Vai operar, a partir de Santos, durante os próximos meses.
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Wednesday, November 21, 2018

Novo «miradouro» no Porto de Lisboa


Decididamente o Porto de Lisboa de hoje é feito de mudanças, tomando sempre novas qualidades. Os novos tempos, cada vez mais desmaritimizados têm imprimido uma faceta ribeirinha não portuária aos domínios da APL, o que acabou por acontecer este ano com a recuperação do antigo edifício cantina do estaleiro da Rocha, construído nos velhos tempos pela Lisnave e abandonado há demasiados anos. 
O milagre deu-se com a transformação do edifício num centro de artes LACS, com um bar magnífico no terraço de onde se pode registar das mais belas imagens da fronteira entre o rio e a cidade que para mal de muita gente se chama porto. Acrescente-se que o atendimento é 7 estrelas, são simpatiquíssimos. E o Porto de Lisboa ali para os lados da Rocha do Conde de Óbidos está mais bonito.
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Monday, November 19, 2018

Novo MEIN SCHIFF 2 larga para provas de mar


Turku, 19 NOV 2018: O novo navio de cruzeiros MEIN SCHIFF 2, que tem estado a ser construído na Finlândia por encomenda da empresa alemã TUI Cruises, deixou hoje o cais de aprestamento no estaleiro Meyer Turku, fazendo-se ao mar pela primeira vez. Este navio de passageiros é a segunda unidade da segunda série de novas construções saídas dos estaleiros Meyer Turku para a TUI, sendo idêntico ao MEIN SCHIFF 1, que entrou ao serviço este ano e visitou o Tejo pela primeira vez a 4 de Setembro, depois de ter sido entregue ao armador a 25-04 e baptizado em Hamburgo a 11 de Maio.
O MEIN SCHIFF 2 foi encomendado a 1 de Julho de 2015 em conjunto com o gémeo MEIN SCHIFF 1, e posto a flutuar na doca de construção a 1 de Junho de 2018. A entrega à TUI e saída de Turku está programada para 2 de Janeiro de 2019. 
O MEIN SCHIFF 2 a sair de Turku para as provas de mar, a decorrer no mar Báltico, 
de 19 a 23 de Novembro de 2018. Fotos de K. Bzoza
A viagem inaugural decorrerá de 29-01 a 3-02 no Norte da Europa após o que o MEIN SCHIFF 2 larga de Bremerhaven a 3 de Fevereiro próximo, numa viagem de gala de 12 dias, com destino a Las Palmas de Grã Canária e escalas na Corunha, Leixões, Lisboa, Cádis e Lanzarote. Nesta viagem o navio vai ser baptizado em Lisboa a 9 de Fevereiro de 2019, durante a primeira escala no Tejo. Será a primeira grande cerimónia do género promovida por um grande operador internacional  no Terminal de Cruzeiros de Lisboa.


Aspecto do MEIN SCHIFF 2 na doca de construção a 25 de Abril último, 
quando da entrega do seu irmão MEIN SCHIFF 1 (Foto de K. Bzoza)
A construção dos navios MEIN SCHIFF 1 e 2 segue-se a uma série de quatro unidades de 99.500 GT (MEIN SCHIFF 3, 99.526 GT / 2014 - 2506 Pax, MEIN SCHIFF 4, 99.526 GT / 2015 - 2506 Pax, MEIN SCHIFF 5, 98.785 GT / 2016 - 2534 Pax, MEIN SCHIFF 6, 98.785 GT / 2017 - 2534 Pax), todos saídos do estaleiro de Turku. O MEIN SCHIFF 2 tem lotação para 3132 passageiros alojados em 1437 camarotes, e 1092 tripulantes. O casco apresenta 315 m de comprimento fora a fora e 36 m de boca. Tal como as restantes unidades da frota da TUI, terá bandeira de Malta.
O MEIN SCHIFF 2 no mar Báltico segundo posição a 19 de Novembro de 2018
Uma terceira unidade desta série, a denominar MEIN SCHIFF 7 será construída pelo mesmo estaleiro de modo a entrar ao serviço em 2023. Entretanto foram encomendadas ao estaleiro italiano Fincantieri duas unidades de 161.000 GT, com entregas previstas para 2024 e 2026, ambos preparados para queimar LNG. Todos estes navios operam para o mercado alemão.
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Monday, November 05, 2018

Paquete FUNCHAL há 57 anos


Pelas 11 horas de 4 de Novembro de 1961 o novo paquete a turbinas FUNCHAL largou de Lisboa, embandeirado em arco, na sua viagem inaugural à Madeira e aos Açores. A 5 de Novembro entrou no Funchal pela primeira vez e atracou ao novo molhe da Pontinha e ao amanhecer de 7 de Novembro desse ano de 1961, entrou em Ponta Delgada, fazendo a sua estreia em águas dos Açores, momento registado na fotografia inédita que hoje publicamos.

Passados 57 anos, o FUNCHAL arrasta a sua existência de forma penosa, imobilizado no cais da Matinha desde 2015 e aguarda venda, possivelmente para sucata, apesar de ter sido renovado em 2013. 
Ninguém parece interessar-se pelo FUNCHAL, último dos magníficos paquetes portugueses, frota que em 1966, no seu apogeu, contava com 26 unidades. Tudo se desmaritimizou em Portugal entretanto. Ficou o FUNCHAL, graças a um armador grego que como que encantado por este navio emblemático, se mudou para Portugal e lhe deu vida e sucesso até 2010. Depois foi o fiasco da Portuscale Cruises e a incapacidade de operar o FUNCHAL ou de lhe devolver a dignidade merecida.
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Paquete FUNCHAL em registo de morte lenta


Um dos mais belos navios portugueses do século XX morre um pouco a cada dia de quase abandono, atracado a uma velha ponte-cais decrepita nos confins do Porto de Lisboa. 

Falo, mais uma vez, do FUNCHAL, que há exactamente 57 anos navegava de Lisboa para o Funchal na sua viagem inaugural, iniciada no Tejo a 4 de Novembro de 1961. 
Hoje ninguém lhe reconhece o préstimo nem as qualidades que fazem desta obra prima da arquitectura naval portuguesa contemporânea uma jóia perdida (foi projectado pelo almirante ECN português Rogério de Oliveira em 1958). 
Tem vindo a definhar atracado na Matinha desde 21 de Agosto de 2015, tendo descido o rio até à Rocha no passado dia 19 de Outubro de 2018, a reboque, apenas para possibilitar a saída do seu companheiro de infortúnio PORTO, que largou a 21 de Outubro com destino a Aliaga, na Turquia, onde vai ser destruído por sucateiros vorazes e feios. Cumprida essa despedida, o FUNCHAL regressou à Matinha a 22 de Outubro e lá está, atracado, agora só, recortando toda a elegância do seu perfil único no velho cais, a aguardar um destino que tarda em acontecer.
A ver sair o PORTO a 21 de Outubro, havia uma figura sinistra no cais, um homem vestido de preto, um turco devorador de navios que já antes levara o LISBOA. Uma das ambições desse turco antipático e cruel é levar o FUNCHAL para o destruir em proveito próprio na praia de Aliaga. Ao despedir-se disse: «Daqui a dois meses volto cá para levar o FUNCHAL». Acho que se isso acontecer atiro o homem ao Tejo...
É urgente salvar o FUNCHAL da suprema indignidade do abandono a que tem sido votado desde 2015. Vem aí o turco feio e mau, não quero que nos leve o FUNCHAL. Quem ajuda o Paquete FUNCHAL?
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Arte e navegação

A navegação internacional de propulsão mecânica é desde há cerca de duzentos anos um factor de desenvolvimento cultural e económico. O navio a vapor foi uma das grandes invenções do século XIX na Europa. Os navios deram lugar a grandes empresas de navegação nacionais que mostravam as bandeiras respectivas em todos os mares, à medida do prestígio e influência das diversas nações. Uma das grandes companhias de navegação europeias foi a Hamburg Sud, de Hamburgo, que recentemente perdeu a sua independência de quase 150 anos ao passar a integrar a órbita tentacular do gigante dinamarquês Maersk. Nada que a Hamburg-Sud não tenha feito nas últimas décadas, ao comprar e absorver inúmeras outras companhias de navegação, nomeadamente a sua grande rival de outras épocas, a Royal Mail Lines, com a compra do grupo Furness. 
De entre as actividades mais destacadas da Hamburg Sud, de referir o transporte de passageiros em serviços regulares Europa - América do Sul, que conheceram o apogeu na década de 1930 e foram interrompidos em 1939 pela aventura tresloucada do antigo cabo austríaco Adolfo H. Foi o fim de paquetes lindíssimos, de chaminés vermelhas e brancas, cujo imaginário ressoa ainda nos cartazes publicitários da companhia, que são verdadeiras obras de arte. Toda a navegação é uma arte, incluindo as formas publicitárias de outros tempos, como o cartaz que aqui se reproduz, com o navio almirante da companhia, de 1927 a 1945, o famoso paquete a turbinas CAP ARCONA, presença frequente em Lisboa, onde esteve pela última vez em Agosto de 1939.
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