Lá vai o EBORENSE que tanto nos faz sonhar nessas ondas esverdeadas do rio, na busca do pulsar suave de duas máquinas obviamente cansadas de tantos Tejos atravessar...
O EBORENSE, com o pequeno guindaste abandonado no pontão de descarga do carvão ali à Junqueira, são cada vez mais coisas do passado.
A pequena grua, até que os vandalos lhe ditem a destruição gradual; o cacilheiro, até que as travessias se acabem num encalhe esquecido lá para o Talaminho, que coisa melhor se não divisa para este veterano dos transportes públicos de Lisboa, que trata por tu as águas do Tejo desde há 54 anos.
54 anos de um reinado logo em que tem sido o maior cacilheiro legítimo deste Tejo ronceiro. Porque os primos do Barreiro eram maiores, embora de outra família até há pouco.
EBORENSE alentejano de nome a perpetuar o sistema de nomencaltura da antiga Parceria dos Vapores Lisbonenses que o mandou construir em Viana do Castelo...
EBORENSE, minhoto de coração, via das suas origens vianenses.
Foi há pouco lançado um concurso para se proceder à encomenda de dois ferries destinados a substituir o EBORENSE e o seu irmão ALENTEJENSE, que com o primeiro partilha as travessias entre Cacilhas e Belém.
Entretanto em Agosto os velhos ferries deverão voltar ao Cais do Sodré, onde está a ser ampliado o terminal fluvial.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
O EBORENSE, com o pequeno guindaste abandonado no pontão de descarga do carvão ali à Junqueira, são cada vez mais coisas do passado.
A pequena grua, até que os vandalos lhe ditem a destruição gradual; o cacilheiro, até que as travessias se acabem num encalhe esquecido lá para o Talaminho, que coisa melhor se não divisa para este veterano dos transportes públicos de Lisboa, que trata por tu as águas do Tejo desde há 54 anos.
54 anos de um reinado logo em que tem sido o maior cacilheiro legítimo deste Tejo ronceiro. Porque os primos do Barreiro eram maiores, embora de outra família até há pouco.
EBORENSE alentejano de nome a perpetuar o sistema de nomencaltura da antiga Parceria dos Vapores Lisbonenses que o mandou construir em Viana do Castelo...
EBORENSE, minhoto de coração, via das suas origens vianenses.
Foi há pouco lançado um concurso para se proceder à encomenda de dois ferries destinados a substituir o EBORENSE e o seu irmão ALENTEJENSE, que com o primeiro partilha as travessias entre Cacilhas e Belém.
Entretanto em Agosto os velhos ferries deverão voltar ao Cais do Sodré, onde está a ser ampliado o terminal fluvial.
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