Wednesday, February 11, 2009

TROPICAL SINTRA em 1985

Navio frigorífico português TROPICAL SINTRA a sair de Lisboa em Dezembro de 1985 após compra pela Portline.
Construído em 1974 na Noruega para a TRANSFRUTA, uma associada da Nacional especializada na operação de navios frigoríficos, este navio chamou-se inicialmente FRIGOÁRTICO e destinava-se a fazer o transporte de bananas de Angola para a Metrópole com o seu irmão gémeo FRIGOANTÁRTICO.
A Marinha de Comércio Portuguesa integrou 8 navios frigoríficos a partir de 1966. Estes navios pertenceram aos armadores seguintes: Transfrio, Transfruta, Companhia Nacional de Navegação, Portline, Lusonautis e Funchal Frio. Como passatempo, fica o desafio para que os nossos leitores enumerem em comentários os nomes dos tais 8 navios... Para ajudar posso adiantar que os tais 8 navios tiveram 13 nomes diferentes por motivo de terem sido adquiridos por diferentes armadores portugueses com os anos...
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

33 comments:

Anonymous said...

Gosto muito do Tropical Sintra. Já não existe… Foi desmantelado, se não me engano em Alang.
Sobre os navios frigoríficos portugueses… Assim de repente só me lembro do Luso Frio, do Pico Frio e do Florinda.

Luis Filipe Morazzo said...

Caro LMC

Então aqui vai a minha prova escrita, esperando no fim ter possibilidade de ir à prova oral.

A Transnavi operou com dois navios no final da década de 60 o “Porto de Aveiro” de construção norueguesa, com uma tonelagem bruta de 1800T, e o “Nova Lisboa” de construção holandesa e com um deslocamento bruto de 1400.

Transfrio: operou com o antigo “Colares” da Sociedade Geral, passando a chamar-se “Transfrio” por volta de 1968

Lusonautis : Operou com o “Luso Frio” na segunda metade da década de 80

Portline. Operou com o “Tropical Estoril” ex “Frigoantártico” e o “Tropical Sintra” Ex “Frigoártico”

Transfruta operou com Frigoantártico” e Frigoártico”

Em relação frota da Funchal Frio entre cimenteiros e porta-contentores, não sei qual deles tinha capacidade frigorífica. Talvez o “Pico Frio”?

Saudações marinheiras


Luis Filipe Morazzo

Anonymous said...

Creio que foram o Covilhã e o Baía de S. Brás da Transfrio,o Frigomar, o Frigoártico e o Frigoantártico da Transfruta, o Luso Frio da Lusonautis,o Pico Frio e o Pico Castelo da Empresa de Navegação Madeirense,e o Florinda da Portline.

Luis Filipe Silva

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Luís Filipe Morazzo,

A Transnavi não tinha navios frigoríficos. O PORTO DE AVEIRO e o NOVA LISBOA eram navios tanques utilizados pela empresa no transporte de vinho a granel da Metrópole para Angola.

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Luís Filipe Silva,

O PICO CASTELO da Madeirense era um navio de carga unitizada transformado em porta contentores.

LUIS MIGUEL CORREIA said...

No conjunto os nossos Amigos Mar da Palha e Luís Filipes (M e S) já referiram os navios todos.
Masa ninguém de forma completa e coerente.
O tema dava para um livro da colecção NAVIOS PORTUGUESES...

Aguardam mais comentários...

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Neste blogue e respectivos links encontra-se a resposta atodas as dúvidas que possam surgir sobre a história destes navios...

Luis Filipe Morazzo said...

Caríssimo LMC

Não querendo levar a taça, mas
sabendo que um navio frigorífico, é toda a embarcação apta a transportar mercadoria perecível que necessite de refrigeração. Pergunto agora ao meu ilustre amigo, porque não considerar também os transportadores de vinho a granel, navios frigoríficos?

Sinceramente não estou a ver o “Porto de Aveiro” ou o “Nova Lisboa”, ambos com carregamentos a granel, do bom “Camilo Alves”, na ordem das 2000 ton cada um, a chegar a Luanda ao fim de 11 ou 12 dias de navegação, às vezes até mais, depois de percorrerem cerca de 3200 milhas náuticas, a maioria delas através de mares tropicais, ainda com a bela vinhaça a bordo, casos os porões não fossem minimamente refrigerados. Acredito que em vez do belo do “tintol”, o pessoal ia beber no mínimo, vinagre do melhor.

Saudações marinheiras


Luis Filipe Morazzo

Anonymous said...

O QUE É QUE ISTO INTERESSA SE COMPARADO COM O ESFORÇO DE RESGATE DO T.S. HAMBURG/ MAXIM GORKIY EM CURSO??

VENHA DAÍ MAIS INFORMAÇÃO SE FIZER FAVOR!!!

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Luis Filipe Morazzo,

Por essa ordem de ideias, um navio de passageiros cujas camaras e alojamentos de passageiros e tripulação dispõem de ar condicionado também são navios frigoríficos?
Ou os navios tanques de transporte
de gás, cujas cargas são transportadas a temperaturas negativas muito baixas também são navios frigoríficos?

Os navios da TRANSNAVI eram classificados como navios tanques, não navios frigoríficos. Discordo totalmente contigo, não te posso levar à oral...

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Ilustre anónimo(a),

O MAXIM GORKIY não esgota os temas do BNM, há espaço para tudo...

Anonymous said...

Mas resgatar o Maxim Gorkiy é mais, muito mais URGENTE!...

Holt die MAXIM GORKIY nach Haus!
HELP BRING T.S.HAMBURG/MAXIM GORKIY HOME!!!!

Luis Filipe Morazzo said...

Gostaria de saber se consideras o novo "Corvo" da Mutualista, um navio frigorífico? E qual a melhor definição para navio-frigorífico?

Nota: Talvez ainda vá à oral...

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

LUIS MIGUEL CORREIA said...

De uma certa forma o CORVO de 2007 é um navio com frigoríficos, nos camarotes, nas messes, no paiol, na cozinha, e para além disso tem capacidade para transportar centenas de frigoríficos e arcas congeladoras digitais de última geração dentro de contentores. E tem capacidade para um determinado número de contentores frigoríficos, mas esse número é segredo. Quem estiver interessado em toda a verdade tem de adquirir o livro N.M. CORVO de 2007, que é uma preciosidade e só custa €25.00.
Na compra de 3 livros concede-se passagem automática à oral...

Luis Filipe Morazzo said...

Caro LMC

Mais uma vez não querendo levar a taça para casa, gostaria no entanto de refrescar a memória ao mestre, em relação a esta pequena discussão sobre navios-frigoríficos.

Como ponto de partida para este esclarecimento, continuo a dar como a melhor definição de navio frigorífico:

Toda a embarcação que está apta a transportar em alguns dos seus porões, ou contentores, previamente adaptados, mercadoria perecível que necessite de refrigeração. Ex: (Carne, Fruta; Ovos; Vinho, Gás etc.)

A partir desta ideia, vamos poder subdividir os navios frigoríficos em vários Subtipos, conforme o tipo de carga para as quais foram concebidos, com os respectivos porões devidamente adaptados.

Em relação à tua ideia quando dizes: um navio de passageiros cujas câmaras e alojamentos de passageiros e tripulação dispõem de ar condicionado também é navio frigorífico?

Eu respondo sim, fazendo lembrar que obviamente não são as câmaras dos passageiros que interessa, (piada de caserna) mas sim, como é que os porões estão configurados.

Dos grupos mais conhecidos e mais antigos no transporte de carga frigorífica, o grupo Furness Wthy, notabilizou-se por possuir em Agosto de 1914, data do início da Primeira Guerra Mundial, uma frota de 20 vapores com instalações frigoríficas, ou seja, cerca de 5% da frota britânica de navios deste tipo.

Destacando-se desta frota a famosa classe Condessa, como deves saber bem, magníficos navios mistos frigoríficos, pois além dos 12 passageiros em primeira classe, podiam também transportar cerca de 400 emigrantes, com uma capacidade de carga da ordem das 9000 ton, distribuída por seis enormes porões, quatro dos quais refrigerados.

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Caro LFM,

Para passar à oral, o melhor é mesmo actualizares a tua biblioteca do mar com as últimas novidades disponíveis na livraria dos Navios e do Mar...
Novos títulos acabados de sair e muito mais...

Quanto aos paquetes frigoríficos, não precisas recuar tanto no tempo. Deves ter conhecido as últimas gerações de paquetes mixtos da Blue Star Line, da Royal Mail, das Lineas Marítimas Argentinas? O último paquete frigorífico foi construído em 1966. Qual o seu nome? Se souberes esta só precisas de comprar dois livros para passagem administrativa...

Saudações frigoríficas

Anonymous said...

Os porões do Madeirense (62) e do Funchalense (68) também eram refrigerados para transportar bananas desde a Madeira. Mas não eram navios frigoríficos! Eram sim muito elegantes!

Luis Filipe Morazzo said...

Caro LMC

Mais uma vez fica provado que as avaliações aos mestres são necessárias e indispensáveis.
Para quem dizia:

“Por essa ordem de ideias, um navio de passageiros cujas câmaras e alojamentos de passageiros e tripulação dispõem de ar condicionado também são navios frigoríficos?”

E agora fala-me e bem, nos paquetes mistos frigoríficos da Blue Star Line, da Royal Mail, e das Lineas Marítimas Argentinas, que eu fartei-me de os visitar na doca do espanhol, quando era puto, pergunto agora, em que é que ficamos e se temos finalmente uma boa definição para navio-frigorífico?

Em relação à observação feita pelo Sr. Mar da Palha, faço-lhe a mesma pergunta, uma boa definição para navio-frigorífico? Pois os navios a que se refere, os antigos “Madeirense” e “Funchalense”, à boa maneira portuguesa, e se bem me lembro, eram classificados como “Fruteiros”. Será que esta classificação não será uma tradução aportuguesada para navios-frigoríficos? Eu penso que sim.

PS: Agora já tenho a certeza que vou à oral, e o mestre vai ter mesmo é que fazer umas reciclagens ehehe

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

Luis Filipe Morazzo said...

É verdade já me estava a esquecer do último paquete frigorífico, construído em 1966.
Quanto a mim, também o mais elegante paquete de sempre, o famosísssimo "Eugénio C", que durante mais de dez anos fez a ligação regular entre Génova e os portos da América do Sul

E com esta lá vou eu directo para a oral

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

LUIS MIGUEL CORREIA said...

LFM,

Não passou à oral, lamento. Não se trata do grande transatlântico italiano EUGENIO C.

A resposta correcta é um belo paquete mixto com grande capacidade frigorífica que fazia a carreira Norte da Europa - Portugal - América do Sul. Foi construído tarde de mais e só fez a carreira até Agosto de 1972. Morreu depois devido a incêndio. Qual o nome do navio?

Quanto à definição correcta do tipo de navio acerca dos irmãos Madeirense e Funchalense, sugiro estudar o novo livro de LMC "EMPRESA DE NAVEGAÇÃO MADEIRENSE 1907-2007".

Em Julho poderá novamente candidatar-se à oral....

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Os navios fruteiros eram navios com porões com ventilação forçada especial destinados ao transporte de banana do Funchal para Lisboa. Esta característica nada tem a ver com porões frigoríficos...

Paulo Farinha said...

Coloco 2 tópicos nestes divertidos comentários.
1- O ferry espanhol da Naviera Armas pode ser considerado frigorífico, porque tem capacidade de transportar 80 atrelados de 45 pés, refrigerados.
2- Escreveu-se aqui nos navios fruteiros com ventilação. Um navio fruteiro Marroquino carregava no Funchal e transportava semanalmente banana para Lisboa.
Alguém sabe o nome do navio?

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Farinha,

Refere-se ao WALILI, mas não foi o único navio marroquino utilizado pela Madeirense entre 1984 e 1990... Houve outro muito parecido que fez igualmente diversas viagens. Curiosamente o WALILI manteve-se estes anos todos com o nome original, só foi vendido há alguns meses. A história deste navio faz parte também do meu novo livro com a história da ENM e navios respectivos...

Anonymous said...

O navio parecido ao Walili era o El Mansour Saadi. Lembro-me muito bem deles a atracar sempre auxiliados por um dos rebocadores da APRAM. O Walili chama-se agora North Star. Para mim de todos os navios frigoríficos que foram à Madeira carregar banana para Lisboa, o mais bonito era o Pico Frio.

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Mar da Palha,
Quem na altura lixou a operação de transporte de banana em navios frigoríficos foi a Portline que conseguiu atrair um dos principais exportadores de banana passando a assegurar esse transporte em contentores frigoríficos, o que ainda hoje acontece...

Paulo Farinha said...

Sim, Luís Correia, era o navio fruteiro WALILI.
Obrigado pela informação.

Paulo Farinha said...

Também agradeço ao Mar da Palha a informação acerca dos navios fruteiros marroquinos.
Estou a preparar um trabalho relacionado com as cargas de perecíveis refrigerados, de e para a Madeira por via marítima incluidno naturalmente o ferry espanhol da Armas que brevemente transportará banana em atrelados refigerados para Portimão.
Este ferry tem ransportado com exito laranjas alfaces e outros legumes do Algarve, e carnes, por exemplo, pato congelado de Cadiz, entre outros perecíveis para a Madeira com fretes mais económicos na ordem dos 30%. E depois como as caixas térmicas de 45 pés são lisas por dentro ao contrário dos contentores nervurados de 40 pés, 1 caixa de 45 pés tem um ganho na arrumação de carga na ordem dos 20% em relação aos contentores de 40 pés.

Anonymous said...

Talvez por essa razão o Pico Frio das últimas vezes que foi à Madeira largava da Pontinha quase vazio. E numa altura em que a Portline tinha o Diogo Bernardes e o Fernão Gomes!

Luis Filipe Morazzo said...

Caso não me atires ao mar, não vou poder concordar com a definição que destes para navios fruteiros, “ navios com porões com ventilação forçada, especialmente destinados ao transporte de fruta”, acho-a curta. Eventualmente os navios da ENM por não necessitarem de percorrerem grandes distancias e também por uma questão de economia, bastava-lhes ter ar ventilado nos porões, para poderem aguentarem as cargas em boas condições, durante aqueles dois dias e meio que normalmente demoravam a ligar o Funchal a Lisboa.

NAVIO FRUTEIRO. Navio construído especialmente para o transporte de frutas tendo, geralmente, os porões refrigerados. Esta definição que alguém deu na NET, será no meu ponto de vista, mais abrangente, uma vez que contempla frotas de empresas como a Fred Olsen que ligavam as Canárias ao Norte da Europa e Inglaterra, ou a Naviera Aznar que ligavam algumas ilhas do Caribe a Espanha, em ambas as situações, se os porões fossem somente ventilados, no final das viagens, talvez nem os caroços se pudessem aproveitar para semente.

Gostaria de saber então qual é o tal paquete frigorífico, construído em 1966 e que desapareceu precocemente em 1972?

E já agora também gostaria de saber a tua definição para navio-frigorífico?

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

LUIS MIGUEL CORREIA said...

LFM

Já tens a bóia? É que vais mesmo ao mar.
Os navios da linha da Madeira das empresas Insulana, ENM e ETF que efectuavam a carreira semanal Funchal - Lisboa, repartindo as cargas de banana eram classificados oficialmente como navios fruteiros, tinham os porões preparados especialmente para transportarem a banana a uma temperatura compatível com a conservação da fruta em boas condições, pelo que o ar nos porões era renovado todos os 15 minutos.
Quanto a uma definição de navio frigorífico é um navio preparado para o transporte de cargas frigoríficadas, normalmente bens alimentares perecíveis, carne, peixe ou fruta.
Quanto ao tal paquete de 1966, tenho a certeza que o conheceste, inclusivé chegou a encalhar na praia junto à barra do Tejo numa das viagens e depois foi reparado na Margueira... Como se chamava?

Luis Filipe Morazzo said...

Claro que conheci, mas estou a ver quem vai mesmo de ter de ir ao banho, é o grande mestre LMC, pois precisa urgentemente de refrescar as ideias.

Fintaste-me, quando dissestes textualmente o seguinte, em relação ao último dos grandes paquetes frigoríficos construído em 1966:

“Tratava-se de um belo paquete misto com grande capacidade frigorífica que fazia a carreira Norte da Europa - Portugal - América do Sul. Foi construído tarde de mais e só fez a carreira até Agosto de 1972. Morreu depois devido a incêndio.”

Esta última frase: “só fez a carreira até Agosto de 1972. Morreu depois devido a incêndio.” È uma verdadeira armadilha.

Como é que querias que eu respondesse que era o navio-motor “Pasteur” de 17226 ton. Pertencente à famosa empresa Messagerie Maritimes, e que sofreu o tal encalhe na praia de Paço de Arcos, em Dezembro de 1970 (eu até lá estive na altura dos trabalhos de desencalhe, pois vivia mesmo em frente à praia), quando este navio navegou até 1985, depois de ter sido vendido para uma empresa indiana em 1972, passando na altura a chamar-se “Chidambaram”?

Já agora vou-te perguntar, qual foi a causa que motivou o encalhe do “Pasteur”? Senão responderes certo e dentro de um prazo razoável, é melhor pedires emprestada a bóia à Inês eheheheh

Ps:O "Eugénio C" do mesmo ano do Pasteur, em capacidade frigorífica não ficava muito atrás deste

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo

LUIS MIGUEL CORREIA said...

O EUGENIO C em relação ao PASTEUR normalmente até tinha tendência para ficar à frente, pois era mais veloz, eheheheh

A verdadeira causa do encalhe do PASTEUR a 24 de Dezembro de 1970 na praia de Paço D'Arcos é algo delicada e foi abafada na época pela PIDE /DGS. Parece que o navio se desviou precipitadamente do paquete português 28 de MAIO que entrava a barra rumo à Doca de Paço D'Arcos carregado com encomendas de Natal para os familiares de um militar de prestígio com residência próxima do local do drama naval referido.
Na altura correu o boato segundo o qual o acidente foi provocado por um grupo suspeito de jovens Benfiquistas que acenderam uma fogueira gigante para confundir a navegação, simulando o farol de São Julião. A técnica era atrair assim os navios para as areias movediças de Paço D'Arcos e depois efectuar uma pilhagem sumária. Este gang ficou conhecido como o grupo M e são-lhe atribuídos diversos outros exitos associados aos navios NACALA e SANTA MAFALDA.

Luis Filipe Morazzo said...

É o que eu digo, vais mesmo que pedir emprestada a bóia à Inês, de preferência aquela de tipo pato, encarnadinha à Glorioso. Esquecer os anos 30, data da fundação do gang, foi imperdoável da tua parte. Pois a primeira vítima cá da rapaziada, foi nem mais nem menos, o famoso “Patrão Lopes” no final da década de 30, fruto do trabalhinho do meu avozinho eheheheh

Saudações marinheiras

Luis Filipe Morazzo