No dia 17 de Janeiro surpreendemos o PORTEL atracado na Ponta da Rocha, o que nos sugere diversos comentários nostálgicos: a nomenclatura - nome de uma serra portuguesa - era a utilizada pelos navios-tanques em Portugal, desde o primitivo Instituto Português de Combustíveis, passando pela Sociedade Geral e pela Soponata - Sociedade Portuguesa de Navios Tanques, de tão saudosa memória. O PORTEL, e o seu irmão gémeo PENEDA foram efectivamente mandados construir "por conta e ordem" da Soponata, para usar um termo já antigo, especialmente para auxiliarem os navios da companhia em manobras de atracação no porto de Leixões. Entrou ao serviço em 1978 e era operado em regime de casco nu, pela Sociedade Copoperativa dos Catraeiros do Porto de Lisboa, enquanto o PENEDA era operado pela concorrente directa dos Catraeiros, a empresa Navegação Fluvial de Júlio da Cruz e Rui da Cruz nos mesmos moldes. Mais tarde foram ambos vendidos à empresa Rebosado, e transferidos de Lisboa para Setúbal. De vez em quando vêm a Lisboa, fretados à Svitzer.
Outra memória ligada a este rebocador reside no facto de ter sido construído em Cacilhas, no estaleiro Parry & Son, um nome importante da indústria naval portuguesa já desaparecido.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
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