O lugre SANTA MARIA MANUELA está quase pronto para regressar a Portugal, como se pode ver nesta e noutras fotografias recentemente publicadas no site oficial do navio promovido pelo armador. Uma bela imagem de esperança num futuro melhor para o nosso Portugal Marítimo. Ver mais aqui...
Texto de /Text copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
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6 comments:
Sem dúvida, este veleiro representa a esperança de Portugal regressar ao Mar.
O nosso país é o + Atlântico da Europa, e fico confrangido com o projecto do TGV com um custo faraónico, em detrimento dos navios ferry.
Concordo com uma linha ferroviária para Madrid, em especial para carga, mas sem ser TGV.
Temos a plataforma de Sines mal aproveitada onde os ferrys e navios RO/RO poderiam operar.
Portugal necessita de se reencontrar com o Mar urgentemente, tendo em conta a situação precária da economia.
Corremos o risco imediato de chegar a Portugal uma delegação da União Europeia, para nos imporem directrizes severas para salvar a economia do país, isto é, governados do exterior.
Eu aposto em ferrys rápidos com a velocidade na ordem dos 27 nós, para a ligação de Portugal com Espanha transportando passageiros, viaturas e carga rodada.
Preconizo 2 linhas de navegação, uma para Norte e outra para Sul e uma linha para as ilhas portuguesas a partir de Lisboa ou Setúbal.
Em prol de um país mais próspero.
Haja mais gente assim! Está mesmo muito bonito!
É no mínimo paradoxal, se não a roçar a humilhação, que fossem os "nuestros hermanos" a iniciar uma linha Continente-Madeira. Nos Açores foram precisos mais de 30 anos de regionalização para que se iniciassem ligações sanzonais (leram bem) de ferrys entre as ilhas e só em 2009 surgiu o primeiro HSV!
Acho importante divulgar essa comparação com os montantes investidos e previstos em ligações terrestres, algumas redundantes (segundo parece).
Uma linha de TGV entre Lisboa e Madrid é fundamental. Actualmente uma viagem de comboio entre as duas capitais ibéricas demora umas 10 horas. E apenas estão a pouco mais de 600 km de distância! Além disso, com o comboio de alta velocidade entre Lisboa e Madrid, algumas companhias aéreas terão que baixar o elevado preço dos seus bilhetes. E quem ganha com isso são os utentes. Uma coisa são os comboios e outra coisa são os ferrys!
Um pleno desconhecimento da realidade do território continental expresso no comentário do amigo farinha. Tal como o Mar da Palha disse, uma coisa são comboios, outra são navios, eu ainda acrescento, outra coisa, são distância e preços. Além de diferentes formas de viajar e acima de tudo comodidade, haja bom senso!
Um pleno desconhecimento da realidade continental não se aplica à minha pessoa.
Tenho conhecimento pleno da realidade económica do país, e o projecto do TGV é economicamente faraónico, numa economia fragilizada.
O Mundo, presentemente vive uma nova ordem económica, os observadores económicos da União europeia estão atentos à realidade portuguesa um país que infelizmente não atrai investidores, pelo contrário.
A Madeira é acusada de despesismo, eu acuso o governo português de hipotecar o futuro.
Os países ricos nórdicos, utilizam os ferrys para transporte de passageiros comodamente e carga rodada, aqui em Portugal não exploram as potencialidades do Mar, um país dotado de bons portos em especial o grande porto abrigado de Lisboa e o de Sines.
O próprio Presidente da República tem alertado os portugueses para as potencialidades do Mar, mas tem caído em saco roto.
Já agora, também subscrevo o Movimento Esperança Portugal que lançou uma petição intitulada "Contra a terceira ponte sobre o Tejo".
No Dubai construíram obras faraónicas sem rédeas, até compraram o QE2, agora estão à "rasca" e querem se desfazer do QE2, isto num país que gera petrodólares.
A seguir os números do TGV.
O ministro dos Transportes e Obras Públicas, Mário Lino, revelou que o custo da construção do TGV irá ascender a 7,7 mil milhões de Euros e que serão criados 36 mil empregos.
O valor total da construção do TGV irá ser pago a 20% com fundos comunitários, a 38% com o "cash-flow" gerado pela operação e em 42% pelo Estado, através do contrato da concessão, revelou Mário Lino no IX Congresso Nacional de Transporte Ferroviário.
Com sentido de responsabilidade devolvo ao amigo Barconauta a frase, haja bom senso.
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