Monday, September 05, 2011

ATLÂNTIDA no Arsenal

O navio de passageiros ATLÂNTIDA, construído em Viana do Castelo e acabado em 2009 sem ter chegado a ser entregue aos armadores açoreanos, encontra-se no Tejo desde 28 de Agosto.
O navio está atracado no cais de aprestamento do Arsenal do Alfeite e alegadamente encontra-se à venda no mercado internacional. Aguardemos o destino deste belo navio...
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5 comments:

Paulo Farinha said...

Sim, trata-se de um belo navio, com aspecto de iate.
Agora, o problema deste navio é não poder transportar carga rodada, dispondo de uma rampa transversal a bombordo da popa.
Eu sou um entusiasta de navios e sei muito bem que um ferry é optimizado transportando além dos passageiros carga rodada. Infelizmente construíram nos estaleiros de Viana do Castelo o ferry Atlântida, sem capacidade de transportar carga rodada. Será muito difícil vender este navio que também tem uma velocidade reduzida na ordem dos 18 nós.
Os açorianos deviam ter optado por um ferry a exemplo do ferry Lobo Marinho.

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Claro que pode transportar carga rodada, apenas com as limitações impostas pela configuração das portas. Não esquecer que foi concebido à medida para operar em portos como Vila do Porto ou Velas...
É um protótipo "Açoresmax".
A pesrpectiva de ir para a Venezuela incluia a conversão para navio só de passageiros, com a garagem a dar lugar a camarotes...

Mário Camacho said...

Enfim, apesar das limitações que ouvi falar acerca da carga rodada, e que li também quando vinha a comentar no seu comentário, aqui poderia estar uma solução, embora não fosse muito bom. Anda pela internet uma petição (à qual já assinei) que apoia a ligação MADEIRA-AÇORES-CONTINENTE. Porque não usar este ferry? Se fosse utilizado desta maneira o principal problema ficaria na Madeira porque, o caís de acostagem dos ferrys já atraca os navios Lobo Marinho diariamente e o Volcan de Tinamar semanalmente. A não ser que este Atlântica escalasse a Madeira, por exemplo, às Quintas, partindo para os Açores onde talvez chegasse à Sexta, podendo inclusive ou não visitar 2 ou 3 ilhas açorianas, talvez Graciosa, São Miguel e Velas ou a opção que chamo de 2 - São Miguel, Velas e Vila do Porto. Depois talvez no Domingo ao início da noite, partia para Lisboa, para depois recomeçar outro cruzeiro, partindo de Lisboa para a Madeira.
Enfim, os portugueses em geral sonham sonham, mas apesar da velocidade reduzida não acredito que seja um problema de maior. Sempre ouvi dizer que o que é Nacional é Bom, o problema é que nós não aproveitamos... Enfim, acredito que vá para a Venezuela, infelizmente. Mas na minha perspectiva podia ser uma boa hipótese para a ligação referida, entre as regiões autónomas e o continente, pois não acredito que a ARMAS ou outra companhia não portuguesa vá algum dia colocar um navio nessa ligação (perdão, mas é a minha opinião).

Cumprimentos

Anonymous said...

Lamentável sobre vários pontos de vista:
1-Não ter cumprido os requisitos quanto a velocidade
2-A inflexibilidade da entidade que fez a encomenda
3-O "flop" do "Bolivariano" Chavez depois de todo o "show off"
4- A gota de água que desencadeou a situação dramática actual dos ENVCastelo
J.G.Marques

Anonymous said...

Ninguém fala do conjunto de alterações que foram impostas para além do projecto. As visitas governamentais davam sempre mais um toque especial a outra alteração. Acredito que nenhuma alteração ficou registada em acta ou documento, caso contrário, o governo regional dos açores teria que assumir o que andou a exigir para mudar. Nenhuma empresa privada alteraria a bom prazer para depois ficar com o "menino" nos braços. Mas o Estado entende-se com o Estado/Contribuintes.