Página relativa a reportagem sobre remodelação do paquete GUINÉ (II), da Companhia Colonial de Navegação, publicada na edição nº 30 da Revista de Marinha, de Outubro de 1938.
Este vapor de passageiros e carga GUINÉ é o segundo do mesmo nome a integrar a frota da CCN, tendo substituído o GUINÉ original (ex-LA PLATA), naufragado em Bolama em 1930 e de imediato substtído pelo vapor SAN MIGUEL, da Empresa Insulana de Navegação, que o havia mandado construir em Inglaterra em 1905 e entretanto acabava de ser susbtitído em Abril de 1930 pelo CARVALHO ARAÚJO, construído em Trieste.
O SAN MIGUEL passou a fazer a carreira de Cabo Verde e Guiné como segundo GUINÉ da Colonial (pois a Nacional também teve um paquete GUINÉ, ex-AÇOR, igualmente comprado à Insulana), e navegou até ao final da década de 1940, tendo durante a guerra de 1939 a 1945 efectuado diversas viagens aos Estados Unidos. Em 1946 e 1947 voltou a fazer a carreira da Madeira e Açores, fretado à Insulana em substituição do LIMA, quando da grande reparação e remodelação a que ete navio foi sugeito então.
Depois de ter remodelado os interiores dos paquetes JOÃO BELO e MOUZINHO, em 1938 a CCN promoveu diversas melhorias nos alojamentos do GUINÉ, como refere a Revista de Marinha... A decoração do navio esteve a cargo da Casa Barbosa & Costa, de Lisboa.
A REVISTA DE MARINHA era então uma nova publicação dedicada aos assuntos do mar e dos navios, dirigiga desde a sua fundação em Janeiro de 1937 por Maurício de Oliveira e propriedade da casa editora de António Maria Pereira. Posteriormente a revista seria adquirida pela Editora Marítimo Colonial, empresa constituída por Maurício de Oliveira e Bernardino Corrêa, ao mesmo tempo que o primeiro director da RM se tornava responsável pela publicidade e relações públicas da Companhia Colonial, cargo que manteve até falecer em 1972.
A REVISTA DE MARINHA era então uma nova publicação dedicada aos assuntos do mar e dos navios, dirigiga desde a sua fundação em Janeiro de 1937 por Maurício de Oliveira e propriedade da casa editora de António Maria Pereira. Posteriormente a revista seria adquirida pela Editora Marítimo Colonial, empresa constituída por Maurício de Oliveira e Bernardino Corrêa, ao mesmo tempo que o primeiro director da RM se tornava responsável pela publicidade e relações públicas da Companhia Colonial, cargo que manteve até falecer em 1972.
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