

uís Miguel Correia


uís Miguel Correia










para servir de museu da pesca. Em vez de se acarinhar a iniciativa, o HORTENSE esteve anos ao abandono até ser destruído por um incêndio. Resta o CREOULA e o seu irmão ARGUS (actualmente nas Caraíbas como Polynésia) e o GAZELA que está em Filadélfia.
Fragata ALMIRANTE MAGALHÃES CORRÊA, terceira unidade da classe ALMIRANTE PEREIRA DA SILVA, fotografada a regressar ao Alfeite no dia 26 de Março de 1985 numa das últimas saídas para o mar.
Antigo paquete português SERPA PINTO fotografado pela U.S. Coast Guard a 24 de Junho de 1942 nos Estados Unidos.







Um artigo publicado ontem no Diário de Notícias contrário à iniciativa da APL de construir o novo Terminal de Cruzeiros de Lisboa e diversas reacções ao assunto no blogue CIDADANIA LX motivaram a minha reflexão sobre o assunto apresentada abaixo:

Fará amanhã, dia 25 de Abril, a primeira escala em Lisboa o navio de cruzeiros MSC OPERA (59.058 GT / construído em 2004), que atraca em Santa Apolónia pelas 8h00 e sai às 17h00.
The Port of Lisbon Authority signed a contract to start the building of the new Lisbon Cruise Terminal located in front of Alfama, between Terreiro do Paço square (Portuguese Navy Dock) and the Santa Apolónia cruise terminal.

Esta acção da APL dá início ao processo de concentração da actividade de cruzeiros num único local que irá incluir o actual Terminal de Santa Apolónia e todo o espaço compreendido entre este cais e a Doca da Marinha, ao Terreiro do Paço.
As obras previstas para o novo Terminal de Cruzeiros, a concluir no terceiro trimestre de 2010, incluem o desenvolvimento e a reabilitação dos cais existentes, entre Santa Apolónia e a Doca da Marinha, com a instalação de uma nova estrutura avançada que cria fundos mais adequados à acostagem dos navios de cruzeiro e a construção de uma nova Gare Marítima a localizar no espaço da actual Doca do Jardim do Tabaco, que será aterrada.
Com um investimento total de 37.000.000 euros (40 por cento provenientes do QCAIII – FEDER e 60 por cento oriundos de verbas da APL) o novo Terminal de Cruzeiros do Porto de Lisboa abrangerá toda a frente de acostagem entre Santa Apolónia e a Doca da Marinha, numa extensão de cerca de 675 metros, a que se acrescentam os actuais 400 metros de cais já a funcionar em Santa Apolónia.
A obra envolverá o fecho da Doca do Terreiro de Trigo e o tratamento e consolidação dos substratos lodosos no seu interior. O novo cais acostável terá na sua frente de rio o coroamento à cota + 5,70m (ZH), garantindo uma solução de continuidade a partir do actual cais de Santa Apolónia, ao qual ficará ligado quando a obra estiver concluída.Na frente acostável os fundos ficarão à cota -12m (ZH), estando a estrutura dimensionada e preparada para que os mesmos possam vir a ser aprofundados, por dragagem, para a cota -14m (ZH).
Lisboa dispõe actualmente de três terminais para cruzeiros, Alcântara, Rocha e Santa Apolónia, com fundos de -10 a -8 metros e uma extensão total de cais acostáveis de 1515 metros, contra os 1075 do futuro terminal.
Em 2006 registou-se em Lisboa um movimento significativo de navios de cruzeiros, com 269 escalas e 270.893 passageiros. Esta actividade apresenta uma tendência para o crescimento sustentado, com a particularidade de os navios serem cada vez de maiores dimensões. Verifica-se ainda uma certa sazonalidade, com maior afluência de cruzeiros a Lisboa em Abril e Maio e Setembro, havendo dias com 5 e mais escalas simultâneas que, dependendo das dimensões dos navios, pode criar dificuldades de atracação. A APL prevê no futuro o encerramento dos terminais de Alcântara e Rocha, mas a pressão exercida pela procura crescente poderá obrigar a reequacionar esta medida ou a solução diversa.















