Navio-cimenteiro grego NAFTOCEMENT II fotografado em manobra de atracação ao cais do Poço do Bispo, em Lisboa a 7-04-2007.
Trata-se de um visitante frequente de portos portugueses, habitualmente afretado pela Transinsular para transporte de cimento a granel entre e dos portos do Continente para o Norte (Viana) e as Ilhas.
O NAFTOCEMENT II, com as suas linhas antiquadas a traduzir origem num estaleiro japonês é um navio engraçado. O que em linguagem descontraida se poderia chamar um chasso velho. Construído no Japão em 1974 com o nome SHUZAN MARU (1974-1995) chamou-se depois PROWELL STAR (1995-1998) antes de ser baptizado com o nome actual. O navio pertence à companhia Nafto Trade Shipping & Commercial S.A., do Pireu, está registado em Kingston (bandeira de conveniência de St. Vincent & Grenadines) e apresenta 2.576 toneladas de arqueação bruta e 4.380 toneladas de porte bruto (DWT).
O NAFTOCEMENT II é obviamente um navio barato que a Transinsular utiliza para complementar as suas operações no transporte de cimento a granel, para o que dispõe de 2 navios próprios - ATLANTIS e PONTA S. LOURENÇO - que integram o registo convencional português.
Pena é que os nossos armadores não sejam mais arrojados em termos de frota própria, especialmente em mercados que dominam, caso dos cimentos...
Trata-se de um visitante frequente de portos portugueses, habitualmente afretado pela Transinsular para transporte de cimento a granel entre e dos portos do Continente para o Norte (Viana) e as Ilhas.
O NAFTOCEMENT II, com as suas linhas antiquadas a traduzir origem num estaleiro japonês é um navio engraçado. O que em linguagem descontraida se poderia chamar um chasso velho. Construído no Japão em 1974 com o nome SHUZAN MARU (1974-1995) chamou-se depois PROWELL STAR (1995-1998) antes de ser baptizado com o nome actual. O navio pertence à companhia Nafto Trade Shipping & Commercial S.A., do Pireu, está registado em Kingston (bandeira de conveniência de St. Vincent & Grenadines) e apresenta 2.576 toneladas de arqueação bruta e 4.380 toneladas de porte bruto (DWT).
O NAFTOCEMENT II é obviamente um navio barato que a Transinsular utiliza para complementar as suas operações no transporte de cimento a granel, para o que dispõe de 2 navios próprios - ATLANTIS e PONTA S. LOURENÇO - que integram o registo convencional português.
Pena é que os nossos armadores não sejam mais arrojados em termos de frota própria, especialmente em mercados que dominam, caso dos cimentos...
Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Thanks for your visit and comments. You are most welcome at any time - Luís Miguel Correia
6 comments:
Luís Miguel Correia,
Depois de ter manobrado por diversas vezes este navio em Viana posso confirmar:
É mesmo um chasso velho! LOL
Não há dúvida, de facto. Obrigado, Malheiro do Vale. Deve custar uma fração do que custam os navios próprios. Pena que hoje todos se queiram reger por critérios economicistas esquecendo o interesse nacional de se dispor de uma Marinha de Comércio adequada ás nossas necessidades, cruando emprego, poupando divisas, dinamizando as indústrias navais...
Penso que este navio foi construído em 1974.
Já o vi várias vezes em Lisboa... O que mais me chamou à atenção é o barulho da máquina. É muito ruidoso!
Sr. Mar da Palha,
Um navio construído em 1974 e ainda a navegar equivale um milhares de dias de barulho da máquina principal.
A bordo, normalmente acordo se, enqwuanto estou a dormir há uma alteração inesperada da rotação da máquina. A máquina de um navio é o coração do navio...
O que me tira anos de vida neste navio é quando dou a ordem "slow astern" e aqueles (muitos) segundos que a máquina leva a engrenar a ré e começar a trabalhar se transformam em horas... e o cais a aproximar...
Pois é Malheiro do Vale,
os chassos têm desses encantos. Se fosse à vela se calhar ainda era mais difícil...
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