Wednesday, July 04, 2007

O cargueiro PONTA DA BARCA




Cargueiro português PONTA DA BARCA (630 TAB / 580 TDW, construído em 1967 com o nome NORTH STAR) da empresa Transportes Marítimos Graciosenses, largando do porto das Velas, Ilha de São Jorge, a 27 de Setembro de 2006.
O PONTA DA BARCA é uma das quatro unidades da frota dos TMG, todos de origem norueguesa, comprados em segunda mão e utilizados na cabotagem açoreana nas ilhas do Grupo Central.
O PONTA DA BARCA foi comprado em 1998 e tem uma longa história. Foi construído pelo estaleiro Ulstein Mek. Verkstad AS em Ulsteinvik, Noruega (construção nº 46) como navio de carga geral com o nome NORTH STAR.
Em 1972 passou a chamar-se PORTO STAR, em 1974 NORTH STAR novamente, em 1975 OBORG e no mesmo ano LINHEIM, em 1977 ALKALI, data em que foi transformado em navio-químico, função que manteve até 1987, quando passou a ser novamente navio de carga geral, agora com o nome CANARY.
Em 1989 nova alteração de nome para CHYNTIA, designação que conservou até ser comprado pelo actual armador açoreano.
Características principais do PONTA DA BARCA: Tipo - navio de carga geral construído de aço reforçado para navegar no gelo. Indicativo de chamada - CSXH3. Armador - Transportes Marítimos Graciosenses. Porto de Registo - Santa Cruz da Graciosa. Arqueação bruta - 630 GT. Arqueação líquida - 230. Porte bruto - 580 TDW. Comprimento ff - 49,79 m. Boca máxima - 9,25 m. Pontal - 5,69 m. Calado máximo - 4,001 m. Capacidade de carga - 1 porão para 1.200 m cubicos (granel). Máquina principal - Caterpillar D398TA com 542 bhp, construída em 1978 e instalada em 1988, 10 nós de velocidade.
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2 comments:

Luis Daniel Vale said...

Bem bonito o naviozinho... Construção/operação nórdica e casco para gelo é garantia de qualidade. Boa compra.

Pena quase haver mais vacas no convés do que cavalos na máquina principal... ;)

LUIS MIGUEL CORREIA said...

E os pobres bichinhos iam para a Terceira ser abatidos ao abrigo de um programa subsidiado pela UE para erradicar uma doença qualquer... que acaba por ser bom negócio pois os lavradores recebem mais por KG do que se vendessem a bicharada a preço de mercado...