No último Sábado dia 22 de Janeiro de 2011 passaram cinquenta anos sobre a data do célebre caso do assalto ao paquete português SANTA MARIA por rebeldes portugueses e espanhóis.
Um episódio triste na história do navio e da marinha de comércio portuguesa, independentemente dos contextos políticos em que se inseriu na altura e da diversidade de análises feitas actualmente ao assunto que têm em conta a paixão política esquecendo ou ignorando o navio, a sua grandiosidade e dignidade.
A assinalar este dia prefiro limitar-me a recordar a memória do jovem terceiro piloto do SANTA MARIA morto estupidamente e inutilmente quando se encontrava de quarto na ponte do navio há 50 anos. Nunca se fala do piloto Nascimento Costa quando se referem as aventuras da Operação Dulcineia e do Capitão Henrique Galvão...
A assinalar a efeméride do SANTA MARIA o Diário de Notícias de Lisboa publicou na sua revista de Sábado 22 de Janeiro um artigo dedicado ao assalto que segue de perto o trabalho de Pedro Jorge Castro no seu livro "O INIMIGO Nº 1 DE SALAZAR - Henrique Galvão, o líder do assalto ao Santa Maria e do sequestro de um avião da TAP" publicado recentemente. O DN repete um mesmo erro de PJC, referindo a data do regresso do SANTA MARIA a Lisboa como tendo sido 14 de Fevereiro de 1961, quando de facto o navio chegou a Lisboa na tarde de 16 e Fevereiro atracando a Alcântara onde foi recebido por Salazar.
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