A 19 de Maio de 2011 fotografámos em Setúbal o porta-contentores alemão HISPANIA, que se encontra fretado à Portline, para efectuar a carreira de Cabo Verde e Guiné conjuntamente com a Transinsular.
Até ao início de 2011 ambos os armadores portugueses operavam cada um a sua carreira para os portos de Cabo Verde e Guiné, mas a forte concorrência da multinacional dinamarquesa Maersk que resolveu entrar na carreira, obrigou à racionalização de meios e à cooperação entre os dois armadores portugueses.
Esta situação levou por seu lado a Transinsular a retirar da carreira o navio LAGOA, que opera agora no mercado internacional fretado ao estrangeiro.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
3 comments:
Triste para o mercado Português. É difícil resistir a estes gigantes, contudo é triste ver que durante anos no mercado e não conseguem mantê-lo, será apenas por uma questão de preços mais baixos? Epá é que também fica difícil perceber como é que alguém que conhece tão bem o mercado não consegue fazer frente a quem está a chegar ao mesmo...
Ricardo,
Os armadores portugueses estão a fazer frente à pressão imposta pela concorrência da Maersk na África Ocidental, daí terem unido esforços.
O problema é a lógica da globalização levada ao extremo, como acontece nos transportes marítimos de contentores em que sobressaem as posições cada vez mais dominantes da Maersk e da MSC. Mas há muitos outros armadores nestes mercados, claro...
Para os armadores portugueses, a desproporção de meios é abissal.
Pessoalmente não tenho nada contra as empresas gigantescas, mas que a lógica parece ser a de crescerem sempre de qualquer e de todas as formas possíveis, lá isso enfim, lembra-me que não há bela sem senão e que esta lógica é a de um balão que cresce, cresce até que estoira. O fenómeno já se deu no passado, com a implosão do maior grupo de shipping do mundo, o Grupo Royal Mail... O estoiro foi tremendo...
Post a Comment