Navio-cimenteiro português ROAZ atracado ao cais da Secil, no Outão (Setúbal) no passado dia 30 de Junho de 2012.
O ROAZ é propriedade do grupo Secil, que tem uma tradição importante na navegação costeira, sendo armador a empresa SEACARRIER, de Lisboa.
O ROAZ transporta cimento a granel do Outão para os portos de Aveiro, Leixões e Viana do Castelo, sendo responsável pelo desvio de 300.000 toneladas de cimento que de outra forma seria transportado pela via rodoviária.
O ROAZ foi construído em Vigo no ano de 1991com o nome FORMENTOR, tendo passado a chamar-se CEMENTOR em 1994. Foi adquirido pelo proprietário actual em 2002 quando se passou a chamar ROAZ. O navio está registado na Madeira e tem 82,50 metros de comprimento ff, 13,24 m de boca máxima, 3.500 toneladas DW, 2.169 GT, propulsão diesel e 12 nós de velocidade. 
2 comments:
Caro amigo Luis Miguel Correia,
Tive muito gosto em ver a fotografia do “nosso” navio “Roaz” no porto de Setubal bem como dos seus comentários acerca da sua actividade na costa.
Grato por verificar que continua a dar atenção aos navios de bandeira portuguesa, os quais, porque cada vez são menos, vai sendo dificil encontrá-los para fotografar !
Desta vez a sua fotografia foi tirada do rio, mas, se e quando quizer fazer uma visita ao navio, teremos todo o gosto de convidá-lo para almoçar e fazer a sua “reportagem” fotográfica para o seu arquivo.
Há longo tempo que não tenho o prazer de o encontrar e de trocarmos opiniões sobre os nossos navios.
Longe vai o tempo das suas agradáveis visitas à Vinave, no Alto de Santo Amaro !
Os anos vão passando depressa ...
Já agora ... e para o esclarecer a Seacarrier não é “gestora tecnica” de navios, é uma empresa armadora que gere (como armadora) e opera o navio sob o regime de contrato de casco nu (BBC) e com contrato de transporte com a Secil.
Na realidade o navio é propriedade da Somera, empresa pertencente ao grupo Secil.
Os dois contratos - “BBC” e “ COA”, foram feitos com a Somera e a Secil em ligação e simultâneamente.
É um esquema de contrato idêntico ao que a Cimpor depois fez com os espanhois para os navios graneleiros. (Souselas e Temara)
Podiam ter feito com portugueses, mas ... paciencia !!
De facto, em nossa opinião, este deveria ser um dos “esquemas” a ser seguido por mais empresas portuguesas, carregadores e armadores, e a ser “apadrinhado” pelos governos, para ressuscitar a marinha mercante portuguesa.
Sempre digo que o que os Armadores devem querer é mais cargas e não mais subsidios, mas enfim essa é a minha opinião, ... prégar aos peixinhos !!
Até breve, para quando quizer fazer uma visita ao navio, ou ao nosso novo escritório.
Um abraço
J A Vicente
Curiosamente, é dos navios que mais visita o Porto de Aveiro, e dos poucos que nunca pude fotografar. Tenho de resolver isso!
Também já tive oportunidade de fotografar o enorme "Souselas" da CIMPOR, a entrar neste Porto. É raro vê-los de bandeira portuguesa, mas de construção nacional só mesmo os nossos bacalhoeiros que ainda vão resistindo.
Continue o bom trabalho Luís!
Forte Abraço,
Tiago Neves.
www.roda-do-leme.com
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