Ontem (12 de Outubro de 2012), entre fotografias de paquetes, cacilheiros, cargueiros, veleiros e rebocadores, apanhei esta flotilha de aventureiros fluvio-radicais aos saltinhos no nosso pacato rio. No léxico politicamente correcto da actualidade trata-se de uma actividade marítimo-turistica, pois claro, e acho muito bem. A receita é infalível: faz-se uma empresa, suplicam-se as licenças, compram-se uns zebros laranjas cheios de cavalos e depois é só arranjar os turistas, vestí-los a rigor, colete e tudo e amará-los à embarcação. E assim começa a aventura, uma espécie de montanha russa aquática, cheia de emoções e adrenalina. Estes turistas aqui tinham acabado de observar em pleno Tejo uns belos golfinhos e orcas, vejam bem a sorte, junto aos pilares da Ponte 25 de Abril, com a colaboração do instituto das estradas e de alguns artistas. Depois fartaram-se de fazer piruetas a grande velocidade e lá voltaram às suas vidas. Alguns desembarcaram aflitinhos para irem fazer um chi-chi, tanta era a água concentrada no Rio.
Uma bela iniciativa em prol da aproximação dos cidadãos ao nosso Tejo.
Curioso que as entidades reguladoras não tenham exigido a instalação de casas de banho nos zebros. É que a Marinha do Tejo queria posicionar umas embarcações tradicionais no Terreiro do Paço para passear turistas e queriam obrigá-los a construir casas de banho nas canoas do Tejo...
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