Tendo começado a colaborar com a Revista de Marinha em Dezembro de 1980, proporcionou-se fazer-se a capa da edição de Janeiro de 1981 com uma fotografia minha do paquete italiano ACHILLE LAURO a entrar em Lisboa ao fim da manhã de 20 de Julho de 1980. Esta fotografia foi tirada de um rebocador em manobra de aproximação para estabelecimento do cabo de reboque à proa, para atracar ao cais da Rocha.
Claro que gostei muito de ver esta fotografia na capa da RM e um pouco por todo o lado nos postos de venda.
O ACHILLE LAURO era então um dos mais interessantes navios de passageiros utilizados em cruzeiros. Fora construído em 1939-47 na Holanda com o nome WILLEM RUYS e vendido para Itália em 1964, sendo então reconstruído e reintroduzido na carreira da Austrália em 1966.
Este navio ficou conhecido na história recente pelo assalto de terroristas palestinianos de que foi vítima, ao ser sequestrado no dia 7 de Outubro de 1985, durante um cruzeiro pelo Mediterrâneo próximo de Alexandria. Os passageiros foram libertados dois dias depois, não sem antes um passageiro americano de origem judia ter sido assassinado por afogamento, atirado ao mar sentado na sua cadeira de rodas, o que chocou o mundo. O navio acabou por ser libertado a 16 de Outubro também e navegou até 1994.
Soube anos mais tarde que esta capa da RM com o ACHILLE LAURO foi utilizada pelo Pentágono em Washington para estudo do navio quando do assalto, pois era a única existente nos arquivos. Este episódio foi-me contado mais tarde por um amigo, o Charlie Dragonette, que trabalhou muitos anos como analista de informação marítima e naval na US Navy no Pentágono. A Revista de Marinha era recebida regularmente, e analisada, guardando-se as fotografias mais relevantes em arquivo...
Este navio ficou conhecido na história recente pelo assalto de terroristas palestinianos de que foi vítima, ao ser sequestrado no dia 7 de Outubro de 1985, durante um cruzeiro pelo Mediterrâneo próximo de Alexandria. Os passageiros foram libertados dois dias depois, não sem antes um passageiro americano de origem judia ter sido assassinado por afogamento, atirado ao mar sentado na sua cadeira de rodas, o que chocou o mundo. O navio acabou por ser libertado a 16 de Outubro também e navegou até 1994.
Soube anos mais tarde que esta capa da RM com o ACHILLE LAURO foi utilizada pelo Pentágono em Washington para estudo do navio quando do assalto, pois era a única existente nos arquivos. Este episódio foi-me contado mais tarde por um amigo, o Charlie Dragonette, que trabalhou muitos anos como analista de informação marítima e naval na US Navy no Pentágono. A Revista de Marinha era recebida regularmente, e analisada, guardando-se as fotografias mais relevantes em arquivo...
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