Saturday, March 02, 2013

Lançamento à água do n/m ALEXANDRE SILVA

Lançamento às águas do Tejo do navio-motor de carga ALEXANDRE SILVA (1943 - 1972), no dia 19 de Novembro de 1941.
Construção nº. 104 do Estaleiro Naval da CUF, destinou-se à Sociedade Geral de Comércio, Indústria e Transportes, a empresa de navegação privativa da CUF. Foi o maior navio mercante saído até então de estaleiros portugueses. Devido à falta de materiais de construção em consequência da guerra, o ALEXANDRE SILVA só foi concluído em 1943, quando iniciou uma longa e útil carreira que só viria a terminar em Novembro de 1972, quando deixou Lisboa pela derradeira vez, a reboque do PRAIA DA ADRAGA, para ser desmantelado em Bilbao, no Norte de Espanha.
Esta fotografia, cuja origem é a colecção da APL, é apresentada na exposição a decorrer no Museu do Oriente em grande formato, uma de várias dezenas de imagens a não perder.
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia

3 comments:

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Na exposição a legenda oficial desta fotografia do ALEXANDRE SILVA a ser lançado ao Tejo é minimalista: diz apenas "Lançamento a água do n/m ALEXANDRE SILVA - sem data".
Para os mais interessados, aqui deixamos mais alguma informação sobre esta imagem. Sem exagerar porque, acreditem, podia escrever um livro dissertando sobre cada uma das fotografias expostas no Museu do Oriente. Não percam a exposição...

Anonymous said...

Já visitei a exposição, gostei muito, imagino as outras 7.930 fotos. Nem posso esperar. Vi algumas legendas incompletas, outras que me pareceram

Ricardo Matiasy

Rato da Rocha said...

A 17 de Abril, 1949, encalhou gravemente nas rochas entre Miramar e Francelos, frente à barra do Douro, em viagem para Leixões, de madrugada debaixo de intenso nevoeiro, ficando em posição muito crítica, incrustadado pelo extenso pélago rochoso, a cerca de 800 metros da Capela do Sor. da Pedra.
Figª1: https://lh3.googleusercontent.com/-YvpYeUc3-zg/UT-0M6DLNnI/AAAAAAAAAvQ/lqLW8KWwke0/s821/Scan_Pic0112.jpg
Figª2: https://lh5.googleusercontent.com/-5jX_F8CQbu8/UT-yloherWI/AAAAAAAAAvI/8HezVvZ93PU/s821/Scan_Pic0111.jpg
Figª3: https://lh3.googleusercontent.com/-zvcgtrVeXaM/UT-1LY_lgeI/AAAAAAAAAvY/plANAl8bsQ8/s821/Scan_Pic0113.jpg
Figª4: https://lh6.googleusercontent.com/-En3tzVxWf50/UT-2OhqvH8I/AAAAAAAAAvg/wxBSdbWhdiA/s821/Scan_Pic0114.jpg
Figª5: https://lh5.googleusercontent.com/-REZSLCUHeZc/UT-3KUjb75I/AAAAAAAAAvo/nsGCnKh4SWY/s821/Scan_Pic0115.jpg
No dia 29 de Julho foi retirado do leito rochosa onde jazia, depois de laborioso trabalho de salvamento, levado a cabo pelos meios técnicos da Sociedade Geral e dos Estaleiros da C.U.F. Lisboa, que teimosa e orgulhosamente capricharam em salvar uma das primeiras construções da Casa mesmo depois de desenganados pelos técnicos holandeses do salvâdego Fritjof que ali acorrera...
E a 6 de Agosto,1949, depois dos indispensáveis trabalhos de consolidação, navega para Lisboa a reboque do "Monsanto" e escoltado pelo"Dom Luis" e de braço-dado com o "Estoril", como se vê na foto, com destino aos Estaleiros da Casa-mâe...