Senhor Luís Miguel Correia ontem falou no seu Blog da Doca 13 da Lisnave da Margueira e de alguns navios de guerra da nossa marinha para abate ai atracados há algum tempo.
O Estaleiro da Lisnave da Margueira em Almada abriu ao serviço da reparação e construção naval em 1967, em 1971 foi aberta a Doca Seca 13, a Maior Doca Seca da Europa para reparar navios tanques e cargueiros, paquetes e navios de guerra, mas em 2000 a Lisnave saiu do estaleiro da Margueira e começou a trabalhar no Estaleiro da Lisnave da Mitrena junto a Setúbal fazendo o mesmo serviço de reparação naval, desde 2000 até 2015 não se fez nada no antigo Estaleiro da Lisnave da Margueira o espaço do Estaleiro e edifícios está a degradar-se, há vários projectos mas nada é feito é assim que Portugal quer voltar de novo ao Mar.
Tem aqui uma foto do Estaleiro da Lisnave da Margueira em 1979 pode-se ver na Doca Seca 13 a fazer uma reparação a um navio tanque, pode-se ver o Pórtico de 300 Tons da Mague ao lado da Doca 13 pode-se ver atracado outro navio tanque, pode-se ver o em Cacilhas o Estaleiro da Parry & Son e no Cais do Pontal de Cacilhas estão atracados os cacilheiros da Transtejo - Rio Tejo Segundo-Caparica, Castelo e Porto Brandão.
Espero que o Senhor Luís Miguel Correia goste desta foto quando ainda a Lisnave da Margueira estava no seu auge. Atentamente,
Nuno Bartolomeu
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2 comments:
(Aqui vai, de novo o meu comentário a que junto os meus agradecimentos pela sua pronta resposta.)
Caro Senhor Luis Miguel Correia,
olhando estes “posts”, direi que não faço comentários porque, não tenho palavras! O muito que eu dissesse seria bem pouco face a este triste “espectáculo”.
Porém, vou aproveitar para lhe fazer um pedido. Estou a tentar elaborar uma resenha (coisa pouca) do que foram as construções no Estaleiro Naval da CUF (Rocha), desde o “Creoula” e “Santa Maria Manuela”, até ao arrastão “Santa Mafalda” que julgo ter sido a última construção a sério ali realizada. Esta vontade, veio-me depois de ter visitado a NavalRocha e ter ficado com uma terrível vontade de nunca mais ali entrar, mau grado toda a simpatia com que fomos acolhidos. Talvez aqui se possa aplicar o ditado, “Mais vale a morte, que tal sorte”!
Ora o meu pedido, refere-se a um trecho elaborado no seu blogue do “Creoula”, descrevendo o lançamento deste e que eu muito gostaria de transcrever no trabalho que colocarei no meu blogue. Portanto se mo permitir, ficar-lhe-ei muito grato.
Cumprimentos,
João Celorico
PS: Já agora, encontrei esta informação, no blogue abaixo, que me confundiu um pouco. O primeiro a ser lançado foi o “CREOULA” ou foi o “SANTA MARIA MANUELA”? Eles estavam lado a lado e nas fotos do lançamento do “CREOULA” não é possível ver nada na outra carreira. Parece, então, que o primeiro a molhar as obras vivas foi o “SANTA MARIA MANUELA”. Terá sido?
http://santamariamanuela.blogspot.pt/
Às 15 horas e 45 minutos, o “Santa Maria Manuela” entra suavemente nas águas do Tejo. Quinze minutos depois era a vez do “Creoula”.
Quanto à foto do folheto LISNAVE, talvez de 1978 (!), poderá ver-se a entrar, ou a sair, da Doca 13, o super petroleiro da Elf, "Pierre Guillaumat", que aí esteve para acabamentos após a saída dos estaleiros de construção (Chantiers de l'Atlantique, em Saint Nazaire) e porque não havia outra doca seca capaz de o receber para lhe retirar os “cachorros” e demais restos da construção. Foi mais um navio de triste memória porque, sobre dimensionado em relação às exigências de mercado, a sua rentabilidade era fraca.
Construído em 1977, terminou a sua curta vida 6 anos depois.
13 são os navios que se podem vislumbrar mas havia, pelo menos, mais um ou dois, cortados pela foto, nos cais 0(zero) e 2B.
Caro Sr Eng. João Celorico,
Dos dois lugres lançados a 10 de Mao de 1937, primeiro desceu a carreira o MANUELA e só depois foi a vez do CREOULA, segundo diversas notícias da época e fotografias existentes.
Cumprimentos
Luís Miguel Correia
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