Navio de passageiros e carga a motor, construído de aço em 1947-1948. Nº. oficial: H 370. Indicativo de chamada: CSCR. Arqueação bruta: 12 975 toneladas; Arqueação líquida: 7 703 toneladas; Porte Bruto: 9 703 toneladas; Deslocamento máximo: 18 223 toneladas; Deslocamento leve: 8.520 toneladas. Comprimento ff: 167,11 m; Comprimento pp: 161,04 m; Boca: 20,50 m; Pontal na ossada: 13,48 m; Calado: 8,21 m. Capacidade de carga: 4 porões com 12.440 m3, incluindo 311 m3 de carga frigorífica. Máquina: 2 motores diesel Doxford, com 13 000 bhp a 115 rpm. 2 hélices. Velocidade: 17 nós. Passageiros: 741 (89 - 1ª, 141 - 2ª, 98 - 3ª, 413 - 3ª suplementar) . Tripulantes: 212. Navios gémeos: MOÇAMBIQUE. Custo: 161 137 000$00.
O ANGOLA foi encomendado em 20-12-1945 ao estaleiro R & W Hawthorn, Leslie & Co., e construído em Newcastle upon Tyne, Inglaterra (construção nº 689), para a Companhia Nacional de Navegação. Em 27-06-1947 procedeu-se ao assentamento da quilha, sendo lançado à água em 24-03-1948. Foi madrinha do ANGOLA a Srª. Duquesa de Palmela. O navio efectuou as provas de mar a 10 e 11-12-1948 ao largo da foz do rio Tyne, e foi entregue a 17-12, tendo chegado a Lisboa em 21-12-1948, sob o comando do capitão António Bettencourt; trouxe 22 passageiros. Visita oficial de entidades oficiais a 4-01-1949. Em 10-01-1949 o ANGOLA foi registado em Lisboa, de onde largou no dia seguinte para Leixões (12-01), iniciando a actividade comercial. A 14-01 saiu de Lisboa com 707 passageiros, na viagem inaugural para: Funchal, S. Tomé, Luanda, Lobito, Moçamedes, Cidade do Cabo, Lourenço Marques, Beira e Moçambique. Em 1957 o ANGOLA foi a Newcastle, sendo reclassificado pelos estaleiros Hawthorn Leslie & Co e Smith’s Dock Company. 1962: 13 078 TAB, 7 964 TDW, 547 passageiros (106 - 1ª., 141 - 2ª., 300 - 3ª.). De 7-03 a 30-04-1971 o ANGOLA foi modernizado em Lisboa pela Lisnave no estaleiro da Rocha, sendo reduzida a lotação de passageiros para 247 (106 - 1ª., 141 - turística), o número de tripulantes para 155 aumentando a capacidade de carga para 14.020 m3 e o porte bruto para 8.851 TDW. As cores do ANGOLA foram alteradas na ocasião, passando o casco a azul médio com linha de água azul escura enquanto a chaminé viu aumentada a superfície de azul. Em 30-04-1971 o navio regressou à linha de África. Em 27-11-1973 o ANGOLA largou de Lisboa na que seria a última viagem a Moçambique. Durante a viagem a CNN obteve autorização governamental para vender o navio, que foi retirado do serviço em Lourenço Marques a 30-12-1973. Parte da tripulação regressou a Lisboa a bordo do PRINCIPE PERFEITO e o ANGOLA seguiu em 16-01 para a Formosa, chegando a Hualien em 8-02-1974, onde foi desmantelado pela firma Chou’s Iron & Steel Co a quem foi vendido em 31-01-1974.
O ANGOLA foi encomendado em 20-12-1945 ao estaleiro R & W Hawthorn, Leslie & Co., e construído em Newcastle upon Tyne, Inglaterra (construção nº 689), para a Companhia Nacional de Navegação. Em 27-06-1947 procedeu-se ao assentamento da quilha, sendo lançado à água em 24-03-1948. Foi madrinha do ANGOLA a Srª. Duquesa de Palmela. O navio efectuou as provas de mar a 10 e 11-12-1948 ao largo da foz do rio Tyne, e foi entregue a 17-12, tendo chegado a Lisboa em 21-12-1948, sob o comando do capitão António Bettencourt; trouxe 22 passageiros. Visita oficial de entidades oficiais a 4-01-1949. Em 10-01-1949 o ANGOLA foi registado em Lisboa, de onde largou no dia seguinte para Leixões (12-01), iniciando a actividade comercial. A 14-01 saiu de Lisboa com 707 passageiros, na viagem inaugural para: Funchal, S. Tomé, Luanda, Lobito, Moçamedes, Cidade do Cabo, Lourenço Marques, Beira e Moçambique. Em 1957 o ANGOLA foi a Newcastle, sendo reclassificado pelos estaleiros Hawthorn Leslie & Co e Smith’s Dock Company. 1962: 13 078 TAB, 7 964 TDW, 547 passageiros (106 - 1ª., 141 - 2ª., 300 - 3ª.). De 7-03 a 30-04-1971 o ANGOLA foi modernizado em Lisboa pela Lisnave no estaleiro da Rocha, sendo reduzida a lotação de passageiros para 247 (106 - 1ª., 141 - turística), o número de tripulantes para 155 aumentando a capacidade de carga para 14.020 m3 e o porte bruto para 8.851 TDW. As cores do ANGOLA foram alteradas na ocasião, passando o casco a azul médio com linha de água azul escura enquanto a chaminé viu aumentada a superfície de azul. Em 30-04-1971 o navio regressou à linha de África. Em 27-11-1973 o ANGOLA largou de Lisboa na que seria a última viagem a Moçambique. Durante a viagem a CNN obteve autorização governamental para vender o navio, que foi retirado do serviço em Lourenço Marques a 30-12-1973. Parte da tripulação regressou a Lisboa a bordo do PRINCIPE PERFEITO e o ANGOLA seguiu em 16-01 para a Formosa, chegando a Hualien em 8-02-1974, onde foi desmantelado pela firma Chou’s Iron & Steel Co a quem foi vendido em 31-01-1974.
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