Wednesday, January 03, 2007

GIGANTES NO FUNCHAL

Nesta minha última ida à Madeira, tive oportunidade de observar gigantes de três gerações: o veterano QUEEN ELIZABETH 2 , sempre imponente e harmonioso, a esconder os seus quase 40 anos com uma dignidade imensa, o elegante ORIANA de 1995, agora registado em Hamilton, e o mais recente paquete da MSC, o MSC MUSICA, com as suas 90.000 toneladas acabadas de sair do estaleiro. Sem desprezo pelos novos gigantes, a verdade é que o que se tem ganho em economias de escala e capacidade se vai perdendo em harmonia e beleza. Ou será talvez a minha nostalgia dos anos sessenta, quando comecei a gostar de navios...
Fotos e texto de L. M. Correia - 2007

7 comments:

Anonymous said...

É o que eu digo! este da foto de baixo parece mesmo um prédio de apartamentos!! até faz lembrar aquele monstrozinho que fizeram em Sesimbra...

Anonymous said...

A do meio está linda... mágica... com os reflexos do nascer do Sol...

Anonymous said...

Miguel,
Não esqueço, claro...,mas tenho algumas boas fotografias do teu ORIANA preferido no livro do CANBERRA...

LMC

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Garina do Mar,
São assim os novos gigantes marinhos. No caso deste MSC MUSICA, os interiores são particularmente agradáveis e sóbrios...

LMC

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Sailor Girl,

E o Sol tinha mesmo acabado de nascer por entre as Desertas, cheio de preguiça, coitadinho que há séculos que não lhe dão um momento de descanso...

LMC

Anonymous said...

melhor para eles... mas estragam a paisagem para quem está cá fora!!

mas gosto particularmente da sua "imagem" do sol a nascer.. estou a imaginá-lo a esticar um raio, depois outro, devagarinho... agora levanta um para passar por cima das Desertas... depois estica outro numa espreguiçadela para alcançar a ilha da Madeira... e pelo meio um bocejo resmungão "chato do navio que se meteu à frente!".. e por fim lá começa a espreitar por cima das ondas "afinal há nuvens ou não?"
divertido...

LUIS MIGUEL CORREIA said...

Estragam a paisagem por uma questão de escala. São demasiado grandes em muitos dos actuais contextos portuários. E são fundamentalmente um produto do conceiro de economias de escala..., quanto maiores mais lucrativos são...

Já com o SOL é diferente, especialmente se vsto do mar...