O navio de pesca longínqua RIO LIMA, da Empresa de Pesca de Viana, construído pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo em 1952. Duas imagens do navio fundeado em Lisboa, frete à Junqueira, carregado e pronto para nova campanha nos mares da Terra Nova.
Lembro de ver estes navios em Março ou Abril a regular agulhas no Tejo antes de seguirem viagem... Fiz muitas fotografias a estes navios, mas hoje teria tirado muitas mais... Luís Miguel Correia.
Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
Lembro de ver estes navios em Março ou Abril a regular agulhas no Tejo antes de seguirem viagem... Fiz muitas fotografias a estes navios, mas hoje teria tirado muitas mais... Luís Miguel Correia.
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4 comments:
LMC:
Obrigado por ter postado estas fotografias, sobretudo a do "Rio Lima", o "Paquetinho". As "voltas" que um navio dá para conseguir uma exploração rentável.
Passou de navio da pesca à linha para arrastão clássico e depois para navio de redes de emalhar com lanchas, mantendo-se sempre clássico.
Sei a história toda do "Paquetinho".
Mais uma vez obrigado.
Não me canso de abrir as fotografias para analizar todos os pormenores do navio.
É que eu conheci-o tão bem!
Foi durante muito e muitos anos um navio da família.
Sobre navios do bacalhau não posso deixar de meter a colherada.
O Rio Lima foi transformado em arrastão lateral em 1962, quando se concluiu que a pesca à linha começava a declinar, por falta de mão de obra. Em data posterior, que ainda não pude precisar, mas será por volta de 1980, foi transformado em navio misto, ou seja para a pesca por arrasto ou por redes de emalhar com lanchas. Normalmente arrasto no Inverno e emalhar no Verão. Por essa altura ou mais tarde, teve os porões adaptados para congelados. No Museu de Marinha aquiri um plano do estaleiro na sua versão original, "gostava" de ter os planos referidos às outras fases. Assim podia precorrer o navio com os olhos.
Essa transformação do Rio Lima para arrastão foi feita cerca de 1962, pelo menos a parte eléctrica, nos estaleiros da CUF na Rocha Conde de Óbidos. O meu pai trabalhou nele e embarcou na campanha seguinte como electricista
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