O navio de passageiros ATLÂNTIDA foi hoje tema de notícia do jornal Expresso, de Lisboa, e de outos orgãos de comunicação ligados ao grupo Impresa, de Pinto Balsemão.
O ATLÂNTIDA encontra-se em fase final de construção nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo por encomenda da empresa AÇORLINE para fazer a ligação inter-ilhas na Região Autónoma dos Açores, já a partir de Maio de 2009.
A peça noticiosa centra-se em alegados problemas técnicos surgidos com a construção do navio, sugerindo que este é "uma sucata".
A SIC Notícias numa manifestação oral de analfabetismo marítimo refere que quando seguir de Viana do Castelo para os Açores, os tripulantes do ATLÂNTIDA "estarão em risco" pelo facto de o navio se destinar a operar na navegação costeira nacional com meios de salvamento não adequados para operações de longo curso. Tudo isto e outras questões suscitadas são delirantes e até parece que o artigo está construído possívelmente inspirado por alguma agência de comunicação sensível à retórica do PSD dos Açores, que sempre atacou a política de ligações inter-ilhas com navios de passageiros promovida pelos governos socialistas do Dr. Carlos César. Claro que todos estes riscos são meramente teóricos para além de que o ATLÂNTIDA fará a viagem posicional do Continente para os Açores sem passageiros.
Só quem tiver má fé ou desconhecer as características insulares da Região dos Açores pode pôr em causa a política de transportes marítimos inter-ilhas na sua base. É uma necessidade e tem-se revelado um exito. Pode é discutir-se se os pressupostos políticos que determinaram a opção que levou a deliniar os serviços nos moldes actuais são os mais avisados, mas aí há aspectos de política local a ter em conta, nomeadamente a protecção dos pequenos operadores de carga marítima a operar nos vários grupos de ilhas.
Portugal tem vindo a sofrer uma política generalizada de desmaritimização que nenhum político assume mas todos os responsáveis com decisão na matéria nas últimas décadas vão cumprindo. Desmantelou-se a Marinha de Comércio, a Marinha de Pesca, a Indústria de Construção Naval. Procedeu-se à demolição de escolas-modelo, como a da Marinha de Comércio e Pescas em Pedrouços, sem que a imprensa reflectisse sobre semelhantes casos. Perdeu-se autonomia em matéria de transportes face ao estrangeiro e ninguém faz contas ao montande dispendido no pagamento de fretes e no afretamento de navios ao exterior. A própria Marinha de Guerra não é tratada desde há muito com a dignidade que lhe é inerente, o reequipamento da Armada é sempre adiado e ou cumprido com níveis mínimos próximos do limite. A par de tudo isto e como corolário, regista-se em Portugal uma profunda ignorância acerca dos assuntos do mar, da economia aos planos estratégicos, políticos, de soberania e cultura.
O ATLÂNTIDA é um navio novo, cujo projecto é um protótipo feito à medida para responder a pressupostos de uma futura operação cheia de especificidades. É perfeitamente natural que haja alguns problemas técnicos nesta fase final de aprestamento do navio. Os Estaleiros de Viana do Castelo são actualmente o nosso melhor estaleiro de construção naval, com larga experiência decorrente de mais de 200 navios já entregues, muitos dos quais com características de grande especialização. A qualidade do estaleiro é desde há muito reconhecida por uma importante clientela estrangeira, pois a maior parte dos navios de Viana destinam-se à exportação. A situação económica e financeira do estaleiro não é melhor em resultado da actual conjuntura desfavorável e por pretencer ao Estado e esta entidade não ser própriamente exemplar na gestão e optimização dos nossos recursos. A grande mais valia dos estaleiros de Viana são os seus quadros e mão de obra que precisam de ser mais bem aproveitados e incentivados, sendo para isso importante que as administrações impostas pela Tutela (Empordef - Ministério da Defesa) tenham qualidade e condições de estabilidade a longo prazo, o que não é corolário do sistema.
Especular com os navios novos da AtlânticoLine parece-me uma forma pobre de fazer informação, bom seria que se dedicasse mais atenção aos Assuntos do Mar na sua generalidade e em particular aos subsectores ligados directamente à economia. A nossa imprensa delicia-se com as falhas mas nunca divulga o muito que os estaleiros de Viana têm construído de positivo. Será que este estado de coisas não muda no actual quadro de mediocridade nacional?
Legenda da fotografia: navio de passageiros EXPRESS SANTORINI, atracado ao novo terminal de passageiros "Portas do Mar", em Ponta Delgada, durante a operação de 2008 ao serviço da AtlânticoLine
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
O ATLÂNTIDA encontra-se em fase final de construção nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo por encomenda da empresa AÇORLINE para fazer a ligação inter-ilhas na Região Autónoma dos Açores, já a partir de Maio de 2009.
A peça noticiosa centra-se em alegados problemas técnicos surgidos com a construção do navio, sugerindo que este é "uma sucata".
A SIC Notícias numa manifestação oral de analfabetismo marítimo refere que quando seguir de Viana do Castelo para os Açores, os tripulantes do ATLÂNTIDA "estarão em risco" pelo facto de o navio se destinar a operar na navegação costeira nacional com meios de salvamento não adequados para operações de longo curso. Tudo isto e outras questões suscitadas são delirantes e até parece que o artigo está construído possívelmente inspirado por alguma agência de comunicação sensível à retórica do PSD dos Açores, que sempre atacou a política de ligações inter-ilhas com navios de passageiros promovida pelos governos socialistas do Dr. Carlos César. Claro que todos estes riscos são meramente teóricos para além de que o ATLÂNTIDA fará a viagem posicional do Continente para os Açores sem passageiros.
Só quem tiver má fé ou desconhecer as características insulares da Região dos Açores pode pôr em causa a política de transportes marítimos inter-ilhas na sua base. É uma necessidade e tem-se revelado um exito. Pode é discutir-se se os pressupostos políticos que determinaram a opção que levou a deliniar os serviços nos moldes actuais são os mais avisados, mas aí há aspectos de política local a ter em conta, nomeadamente a protecção dos pequenos operadores de carga marítima a operar nos vários grupos de ilhas.
Portugal tem vindo a sofrer uma política generalizada de desmaritimização que nenhum político assume mas todos os responsáveis com decisão na matéria nas últimas décadas vão cumprindo. Desmantelou-se a Marinha de Comércio, a Marinha de Pesca, a Indústria de Construção Naval. Procedeu-se à demolição de escolas-modelo, como a da Marinha de Comércio e Pescas em Pedrouços, sem que a imprensa reflectisse sobre semelhantes casos. Perdeu-se autonomia em matéria de transportes face ao estrangeiro e ninguém faz contas ao montande dispendido no pagamento de fretes e no afretamento de navios ao exterior. A própria Marinha de Guerra não é tratada desde há muito com a dignidade que lhe é inerente, o reequipamento da Armada é sempre adiado e ou cumprido com níveis mínimos próximos do limite. A par de tudo isto e como corolário, regista-se em Portugal uma profunda ignorância acerca dos assuntos do mar, da economia aos planos estratégicos, políticos, de soberania e cultura.
O ATLÂNTIDA é um navio novo, cujo projecto é um protótipo feito à medida para responder a pressupostos de uma futura operação cheia de especificidades. É perfeitamente natural que haja alguns problemas técnicos nesta fase final de aprestamento do navio. Os Estaleiros de Viana do Castelo são actualmente o nosso melhor estaleiro de construção naval, com larga experiência decorrente de mais de 200 navios já entregues, muitos dos quais com características de grande especialização. A qualidade do estaleiro é desde há muito reconhecida por uma importante clientela estrangeira, pois a maior parte dos navios de Viana destinam-se à exportação. A situação económica e financeira do estaleiro não é melhor em resultado da actual conjuntura desfavorável e por pretencer ao Estado e esta entidade não ser própriamente exemplar na gestão e optimização dos nossos recursos. A grande mais valia dos estaleiros de Viana são os seus quadros e mão de obra que precisam de ser mais bem aproveitados e incentivados, sendo para isso importante que as administrações impostas pela Tutela (Empordef - Ministério da Defesa) tenham qualidade e condições de estabilidade a longo prazo, o que não é corolário do sistema.
Especular com os navios novos da AtlânticoLine parece-me uma forma pobre de fazer informação, bom seria que se dedicasse mais atenção aos Assuntos do Mar na sua generalidade e em particular aos subsectores ligados directamente à economia. A nossa imprensa delicia-se com as falhas mas nunca divulga o muito que os estaleiros de Viana têm construído de positivo. Será que este estado de coisas não muda no actual quadro de mediocridade nacional?
Legenda da fotografia: navio de passageiros EXPRESS SANTORINI, atracado ao novo terminal de passageiros "Portas do Mar", em Ponta Delgada, durante a operação de 2008 ao serviço da AtlânticoLine
Texto e imagens /Text and images copyright L.M.Correia. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
9 comments:
Li com atencao o que publicou,estou de acordo cem por cento,so crapy noticias como essa,so como se sabe sai e de jornalistas, que mesmo jornalistas sao mais analfabetos do que as proprias pessoas que por uma razao ou outra,nunca frequentaram nenhuma escola...
Caro LMC
Independentemente das considerações que produz sobre política do mar, politica do Governo Regional, jogos partidários, etc. a verdade é que o navio tem quase 1 ano de atraso sobre o prazo de entrega..Esteja ou não a jornalista do "Expresso" a falar verdade, falta saber o que é que se tem passado para justificar tão grande atraso. E o mesmo se verifica em relação aos 2 patrulhas-oceânicos para a Armada que, em construção no mesmo Estaleiro, têm um atraso ainda maior. É exactamente por os ENVC terem boa reputação que ainda mais se estranha este "folhetim" do "Atlântida" e dos patrulhas..
Será que o "vianense bem informado" poderá esclarecer? Ou é segredo de Estado?
Saudações marinheiras
João Coelho
Gosto muito do seu blog, não o sabia tão pólítico (rosa). De qualquer modo, você não se sentrou no essencial - Este navio é uma barraca - os açoreanos mereciam bem melhor - e a verdade é que este navio passou de um problema técnico para um problema político, que envolve a viabilidade económica dos estaleiros. Não admira que o Sr.Carlos César esteja a fazer mais um favorzito ao Governo da República, aceitando este navio e poupando os estaleiros deste buraco. Basta ver o que disse o ex-Administrador dos estaleiros - Navarro - sobre este navio. Repito, os Açores mereciam mais competencia Técnica e menos Administradores que são aprentados com secretários. Um abraço.
João Coelho,
O caso dos patrulhas é segredo de estado. A melhor entidade para esclarecer esta questão é o Ministério da Defesa que tutela o estaleiro e o destinatário dos navios. Digamos que grande parte dos problemas estão ligados a decisões políticas que envolvem os diversos interesses em jogo e parece que a Marinha não é o interesse prioritário. Acrescentar a tudo isto incompetência q.b...
Os navios de passageiros para os Açores são obviamente um caso atribulado. Na raiz dos diversos problemas não estranhava decisões políticas sem o suporte técnico adequado. Quem se fica a rir desta situação são os sócios madeirenses da AÇORLINE, Grupo Sousa, que são quem em Portugal tem mais experiência neste tipo de operações. A entiade açoreana mais credenciada para ter sido encarregada de todo o processo de construção e operação dos navios de passageiros a meu ver deveria ter sido o Grupo Bensdaude, que constrói navios novos há mais de 125 anos e tem experiência de navios.
Gosto muito do seu blog, não o sabia tão pólítico (rosa). De qualquer modo, você não se sentrou no essencial - Este navio é uma barraca - os açoreanos mereciam bem melhor - e a verdade é que este navio passou de um problema técnico para um problema político, que envolve a viabilidade económica dos estaleiros.
Caro Anónimo,
Fico sensibilizado por gostar do meu blogue que é seu também e dos 600.000 visitantes já registados.
Sou politico no termo em que tudo é político, mas não tenho pendor especial nem para rosas nem para laranjas. Estou farto dos figurões que nos governam e se alimentam dos nossos impostos. Acredite que a mim custam muito a pagar.
Estou a leste da cena política dos Açores.Segundo os elementos de que disponho, acho que apesar dos erros de percurso, o estabelecimento do serviço de navios de passageiros inter-ilhas é positivo. Podia ser melhor? Sem dúvida, mas essa constatação aplica-se a muitas outras realidades. Digamos que nos Açores as rosas são bem mais marítimas que no Continente. Por cá têm sido muito maus neste campo e noutros, mas o team anterior conseguia ser pior. Por isso tanta gente votou nestes. O drama é decidir a quem dar o voto dentro de meses. Há quem diga que é tudo uma corja.
O drama no que toca a actividades marítimas em Portugal é que se perdeu conhecimento e falta de conhecimento é basicamente ignorância e esta última qualidade tende a ser atrevida. Estamos longe de ser caso único na Europa...
A propósito deste assunto:
Logo após ter ouvido essa parte da noticia onde em grande alarido se dizia que o navio ao sair do Continente, colocaria os seus tripulantes em risco, deu-me logo vontade de enviar um email, à Sic. Tanta estupidez e ignorância num assunto que deveria ser amplamente discutido.
Depois, e correndo o risco de dizer alguma alarvidade, no tempo do Ponta Delgada, no tempo em que eu andava por lá, com o meu Pai, as coisas corriam bem melhor, e penso até que os Açorianos, salvo as devidas diferença, não se sentiam tão pouco apoiados em termos de transportes maritimos. Hoje em dia é o que se vê.
Mesmo com catamarans modernos, o embarque da carga e dos passageiros continua uma miséria e não passa de uma anedota.
Seria mesmo necessário gastar dinheiro num navio novo? Não há navios usados, com linhas mais bonitas e igualmente versáteis? Sem termos de parecer uns saloios tipo os gregos com navios rápidos para andar de ilha em ilha? Só mesmo vindo de um génio que se calhar nunca navegou naquelas águas...
De facto, não temos uma política do mar há muitos anos - julgo que no pós-25 de Abril só por uma vez existiu um Ministério do Mar num elenco governativo..e também só conheci dois políticos com alguma sensibilidade para estes problemas: Mário Soares a quem até chamaram Mário, o Maritimo, e Pedro Coelho (este no sector das pescas). Perdendo o império, é natural que a frota comercial se reduzisse, mas é incompreensível que, até por razões de segurança, não tenhamos pelo menos alguns navios-tanque e graneleiros, que garantam o abastecimento do país numa qualquer crise..Com também não se compreende a inoperância na área do levantamento dos nossos recursos do mar, num país que tem a maior ZEE da Europa e que até a quer ver aumentada..Malbaratou-se o que podia ter resultado do interesse dos noruegueses (que nos ofereceram o "Noruega" para nos cativar) e fomos comprar um "caco velho",em fim de vida, o "Capricórnio", aos franceses..Na indústria naval, os ENVC, depois de anos de ganho de prestigio, estão a dar a barraca que se vê..e os Mello andaram a brincar aos estaleiros, entre Lisboa e Setúbal, até deixarem de ser noticia..Quem sabe hoje o que se faz na Mitrena?
A costa portuguesa é um buraco, com problemas de erosão e de construção caótica..e com responsabilidades divididas por dezenas de instituições (como o "Expresso" mostra na última edição). A construção de molhes e portos de abrigo está bem ilustrada com o que se fez na Ericeira e noutros pontos da orla..
O estuário do Tejo (dos melhores da Europa) é o que se vê, chega-se ao Parque das Nações e é um "mar morto"..A Lisboa das duas margens, que permitiria expansão e mais ganhos, é uma miragem - o terminal de contentores da Rocha/Alcântara foi um disparate, mas vai ser ampliado, para se tornar um grande disparate.
Se temos um problema na costa, envolve-se a Protecção Civil, a Força Aérea, a Marinha e o Instituto de Socorros a Náufragos..porque somos, julgo, o único país europeu que não tem uma Guarda Costeira, integrando rebocadores, navios de combate à poluição e meios aéreos (e até calculo porquê, só de pensar na quantidade de "tachos" que iam ao ar com a redução de chefias, adjuntos e etc..)
Resumindo: as coisas estão assim não apenas por responsabilidade dos políticos, mas também porque dá geito a muita gente - empresários, armadores e militares.
Relativo aos Açores: Capcréus tem razão, antigamente havia mais ligações regulares, maritímas, inter-ilhas - mas não havia portos. A minha geração, que tinha de viajar entre ilhas, não esquece o drama dessas viagens, principalmente no Inverno, nem o que passavam as populações de Sta.Maria, Graciosa, Flores e Corvo, quando ficavam sem abastecimento, às vezes por um mês inteirinho..Hoje, não há terra que não tenha porto, e, à boa maneira açoriana, se aquele tem, eu também quero- e o Mota Amaral fez-lhes a vontade: só no Pico, há 3 portos de águas profundas: Madalena, Cais e Lajes e vamos assim até às Flores - um porto em Sta.Cruz, outro nas Lajes.. - passando pelo mesmo em S.Jorge e na Graciosa.
Mas, dizem, o transporte de passageiros, regular e continuado (Inverno/Verão) inter-ilhas não rende e, assim sendo desapareceu, à excepção do que se pratica no grupo central do arquipélago.
E não há opinião pública - nem pode haver - sobre estas matérias; basta ver o que se ensina nas escolas sobre as Descobertas, para perceber que não pode ser doutra forma.
E assim "lá vamos, cantando e rindo"...
Saudações marinheiras
João Coelho
Saudações marinheiras
Caro João Coelho,
Só uma correcção, o porto das Lajes não é de águas profundas, tem uma zona com cota -2,5mt e uma outra com -1,5mt, o da Madalena é mais fundo mas os maiores navios que lá podem entrar não passam os 40-50mt de comprimento devido á entrada apertada.
Cumprimentos,
João Quaresma
Não ouvi nem vi comentários da Sic.
Li comentários dos "blogs" e falei com o "vianense bem informado", e afirmo que está bem informado mesmo.
A empresa que encomendou o navio, fez accionar a clausula que lhe dava direito a rescisão do contracto devido ao incumprimento do navio no que toca a velocidade contractada e com toda a razão.
Não é verdade, como se comenta, que o navio seja uma "sucata" e era, afirmo, uma unidade à altura das gentes Açoreanas, que bem o merececiam.
Claro que a questão da velocidade é de primordial importância, sendo que mesmo a contractada (19 nós) já seria baixa para os dias de hoje.
O tipo de instalação, Diesel-Eléctrica, sugere uma versatilidade de de regimes e economia que vai, a meu ver, mais além que os sistemas convencionais.
Responder ao: então porquê de não ter atingido o esperado?
Não sei a resposta e entraria num campo para o qual não estou habilitado, apesar de ter opinião própria.
Que parece ter havido um "erro" em qualquer ponto do projecto, sem duvida.
Que os Estaleiros constroem bons navios, sei disso.
Que o "rosa" ou "laranja" e mais algumas cores do "arco-iris" da nossa politica se meteram ao barulho também é certo e sempre que é cocntrutivo, é louvável.
Agora o que é lamentável é deixar uma unidade daquelas, venha a ficar "sucata" encostado ao cais ou vendido a outros interesses, possivelmente ao preço de tal, sem que se tente resolver a situação.
Por vezes é preferível um "reForço" do investimento, (estudo de alteração e viabilidade) do que vender abaixo de preço de "custo".
Parece que todos têm razão, mas ninguém tem... solução.
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