Os trabalhos de preparação da reconversão do navio de passageiros RoRo ATLÂNTIDA em navio de cruzeiro de luxo começam na Segunda-feira nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, disse à imprensa o comandante da frota do Grupo Douro Azul, Cte. Hugo Bastos.
"A partir de segunda-feira vamos começar a trabalhar para o arranque da intervenção que se deverá começar dentro de um mês", afirmou aos jornalistas Hugo Bastos durante uma visita ao navio, após a chegada do navio, na manhã de 2 de Outubro de 2014, aos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo. Segunda-feira dia 6 de Outubro o ATLÂNTIDA muda da Doca 1 para a doca de construção da WEST SEA, onde o navio foi construído em 2007 a 2008 e onde volta a ficar a seco.
O navio, agora a décima sétima unidade da frota do Grupo Douro Azul, partiu do Arsenal do Alfeite, em Almada, às 04:00 da madrugada de Quarta-feira e deu entrada na doca dos estaleiros da subconcessionária dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) na Quinta-feira dia 2 de Outubro, pouco antes das 09:00 da manhã.
Fonte da West Sea afirmou que a entrada deste navio representa uma "prova" de que os estaleiros de Viana do Castelo estão a "trabalhar em pleno". Segundo esta fonte, com o ATLÂNTIDA, a empresa tem actualmente quatro navios em reparação, entre eles, o NRP (Navio da República Portuguesa) FIGUEIRA DA FOZ, segundo dos dois navios de patrulha oceânica (NPO) da classe "Viana do Castelo" construídos naqueles estaleiros, está a ser sujeito a uma intervenção de "assistência pós-venda", a docagem de garantia, habitual passado um ano da entrega do navio, que decorreu no final de 2013, mais 8 anos após a flutuação do casco. Foi adiantado também que em Novembro a West Sea, empresa criada pelo grupo Martifer para gerir a subconcessão dos ENVC, irá anunciar os primeiros contratos de construção naval, que incluem mais dois NPOs para a Armada, cujos motores e outros equipamentos estão desde há anos armazenados em Viana do Castelo.
De acordo com o responsável pela frota da Douro Azul, a intervenção de reconversão, orçada em mais de seis milhões de euros, vai prolongar-se durante cerca de 11 meses e vai implicar uma "alteração total" do interior do ATLÂNTIDA. "O que vai sobrar do ATLÂNTIDA serão as valências que estão boas. Tudo o que não serve para o nosso negócio vai ser desaparecer.
O projecto de reconversão em navio de cruzeiros de luxo está a ser ultimado", explicou Hugo Bastos. Criticou ainda a "da falta de manutenção" a que esteve sujeito o navio durante os últimos três anos em que esteve atracado na base naval do Alfeite à espera de comprador. "O que é estranho nisto tudo é que o navio nem tinha um certificado de flutuabilidade. Não sei como é que foi possível manter o navio neste estado. Mas deparamos-nos com isso e conseguimos trazê-lo a navegar", sublinhou.
De acordo com o responsável pela frota da Douro Azul, a intervenção de reconversão, orçada em mais de seis milhões de euros, vai prolongar-se durante cerca de 11 meses e vai implicar uma "alteração total" do interior do ATLÂNTIDA. "O que vai sobrar do ATLÂNTIDA serão as valências que estão boas. Tudo o que não serve para o nosso negócio vai ser desaparecer.
O projecto de reconversão em navio de cruzeiros de luxo está a ser ultimado", explicou Hugo Bastos. Criticou ainda a "da falta de manutenção" a que esteve sujeito o navio durante os últimos três anos em que esteve atracado na base naval do Alfeite à espera de comprador. "O que é estranho nisto tudo é que o navio nem tinha um certificado de flutuabilidade. Não sei como é que foi possível manter o navio neste estado. Mas deparamos-nos com isso e conseguimos trazê-lo a navegar", sublinhou.
A transformação do navio deverá estar concluída em Outubro de 2015, mês em que a Douro Azul espera que o actual ATLÂNTIDA se posicione no Brasil, onde tem a sua primeira viagem comercial agendada para 02 de Janeiro de 2016.
Anteriormente, o presidente da Douro Azul, Mário Ferreira afirmou que o Atlântida vai mudar de nome e será utilizado para fazer a ligação entre Manaus, no Brasil, e Iquitos, no Peru, com passagem pela Colômbia. Mário Ferreira disse, na altura, que os preços ainda não estão fechados mas, no mínimo, cada passageiro terá de pagar 500 dólares diários, durante uma semana, tempo para completar os cerca de dois mil quilómetros da viagem. Na ocasião afirmou também que o grupo tem a intenção de encomendar novos navios à West Sea, para a operação internacional e no rio Douro, que precisa ver melhoradas as infraestruturas.
Fotografias: legendas de cima para baixo, o Cte. Hugo Bastos proferindo declarações à imprensa, planos preliminares para execução do projecto definitivo de reconstrução do ATLÂNTIDA, o Armador Dr. Mário Ferreira a trabalhar no projecto de reconversão do seu navio mais novo a bordo do ATLÂNTIDA, e o navio dentro da Doca 1 em Viana do Castelo na manhã de 2 de Outubro de 2014.
Texto de LMC a partir de uma peça da Lusa corrigida e adaptada para o BNM; imagens /Text and images copyright L.M.Correia. Favor não piratear. Respeite o meu trabalho / No piracy, please. For other posts and images, check our archive at the right column of the main page. Click on the photos to see them enlarged. Thanks for your visit and comments. Luís Miguel Correia
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