BOUDICCA: escala molhada no Tejo

O navio de cruzeiros BOUDICCA esteve mais uma vez em Lisboa a 9 de Setembro de 2014, atracando ao cais de Santa Apolónia, agora concessionado à enpresa LCT - Lisbon Cruise Terminals. Foi uma escala em dia de chuva, muita chuva...

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Rebocador CABO da ROCA

Rebocador CABO DA ROCA largando do Tejo de regresso a Setúbal a 12 de Setembro de 2014 após conclusão de mais um fretamento à Svitzer.

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MONTE BRASIL com 20 anos

O porta-contentores MONTE BRASIL foi construído em Hamburgo para a Transinsular e faz a carreira das Ilhas há 20 anos, desde 1994. No ano seguinte juntou-se-lhe o gémeo MONTE DA GUIA, substituindo-se então os navios LUSO e INSULANO (II). Este ano sofreu uma grande reparação de reclassificação (a quarta), em Viana do Castelo, com substituição de aço e um investimento para que continue a ligar o Continente às Ilhas por mais alguns anos... Fotografia de Luís Miguel Correia tirada em Santa Apolónia a 12 de Setembro de 2014.

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Pilotos portugueses

Bandeiras no mastro da lancha de pilotos BAÍA DE CASCAIS, fotografia obtida na manhã de 13 de Setembro de 2014 na Doca de Serviços de Algés. A bandeira branca e azul com o P de PILOTOS é o símbolo dos Pilotos dos portos e barras nacionais há muitos anos. Trata-se de uma adaptação da bandeira P do código internacional de sinais. Claro que, independentemente desta bandeira, içada nos mastros de algumas lanchas e pilotos, a bandeira H que significa "Piloto a bordo" é identificada universalmente com os Pilotos e uma das bandeiras de sinais mais utilizadas em conjunto com a bandeira B.

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A ARMADA NA I GRANDE GUERRA

Recomendamos a próxima Conversa Informal promovida pelo Grupo de Amigos do Museu de Marinha, no próximo dia 20 pelas 11h00, nas instalações do Museu, em Belém: o tema será a ARMADA NA I GRANDE GUERRA, e a apresentação estará a cargo do Comandante José Rodrigues Pereira, ilustre oficial d emarinha e historiador, antigo Director do Museu de Marinha e Autor de numerosos livros de grande qualidade. A não perder...

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ÓPERA DO TEJO...

Não será exactamente a histórica "Ópera do Tejo" destruída em Novembro de 1755, mas apenas o navio de cruzeiros fluviais ÓPERA fotografado esta manhã (10-09-2014) em cruzeiro no rio frente ao Jardim do Tabaco. Reparem nas alterações feitas no ÓPERA: as janelas centrais panorâmicas...

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MAR DE SERENIDADE

Lisboa acordou com chuva esta manhã e cheguei a uma reunião à beira rio encharcado, mas Deus escreve direito por linhas tortas e mesmo encharcado registei esta imagem do Mar da Palha a parecer um autêntico Mar de Serenidade: fusão total do rio com o cais do Jardim do Tabaco e as gaivotas residentes, e o ÓPERA a rasgar a paisagem num cruzeiro fluvial com turistas. O Tejo é belo, faça sol ou chuva..., e o Porto de Lisboa é mágico nas suas mudanças de alma.
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ARDENT OF SOUTHAMPTON

O navio inglês ARDENT OF SOUTHAMPTON é desde há alguns anos um habitante regular e quase permanente da Doca de Alcântara, atracado discretamente à muralha do Cais Sul, junto ao antigo entreposto fruteiro. Ontem (9-09-2014) sem querer, o ARDENT surgiu-me a entrar a doca de regresso do mar e fiz algumas fotografias. Apreciador das linhas inglesas e simpáticas desta miniatura de navio, fui investigar o seu passado: o ARDENT foi construído em 1970 para o Governo Inglês (RMAS) Royal Maritime Auxiliary Service (Ver aqui) como transporte de armamento, uma de sete unidades da classe "INSECT", com o nome LADYBIRD (A 253). Actualmente é propriedade de George Evans, e tem 219 GT e 232 TDW. IMO Nº. 8891027.

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TRAFARIA PRAIA em cruzeiro

TRAFARIA PRAIA a navegar no Tejo frente a Cacilhas no cruzeiro de fim de tarde iniciado no Cais do Sodré na tarde de 9 de Setembro de 2014.

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Do you already have this book on CANBERRA?

Já tem este livro dedicado à história do CANBERRA de 1961? Aos primeiros 20 compradores do livro CANBERRA até amanhã dia 8 de Setembro oferecemos um conjunto de postais originais dos navios CANBERRA, ORIANA (1960), VICTORIA, ORIANA (1995) e AURORA no valor de €7,50... Aproveitem... 

By the way, if you like CANBERRA you must have my book on this great liner. ( contact (linerbooks@gmail.com) http://lmc-ein.blogspot.pt/ Place your order until 8 September and you'll get free of charge five beautiful colour postcards of CANBERRA, ORIANA (1960), VICTORIA, ORIANA (1995) and AURORA value €7,50... Photograph of CANBERRA taken by L. M. Correia onboard FUNCHAL off Gibraltar August 1995. One of 100 included in the book.
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Passenger cruise shipping in Lisbon May 1991

The famous passenger liner and cruise ship CANBERRA arriving Lisbon very early in the morning of 23 May 1991 to berth at the Alcântara terminal. CANBERRA was one of 20 ships making 25 cruise calls in Lisbon back in May 1991. See list bellow showing all the ships, including some of te very best cruise ships in service 23 years ago, including Hapag-Lloyd's EUROPA of 1981, the AKDENIZ, QE2 and many others.

Paquete inglês CANBERRA a atracar ao cais de Alcântara ao amanhecer de 23 de Maio de 1991, fotografado por Luís Miguel Correia. Maio de 1991 foi um mês com muito movimento de navios de cruzeiros em Lisboa, com 25 escalas asseguradas por 20 navios diferentes, incluindo alguns dos maiores e mais importantes então em serviço, como o QUEEN ELIZABETH 2 da Cunard ou o CANBERRA da P&O, tendo este feito três escalas. Ver lista anexa. O movimento de navios de passageiros em Lisboa foi crescendo sempre desde o final da guerra em 1945 até 1973, que foi um ano excelente, com muitos navios de linha e em cruzeiros, incluindo portugueses. No final da década de 1970 o movimento de navios de passageiros voltou a crescer, devagar contando com os navios da URSS que passaram a visitar Lisboa a partir de 1975 e com a retoma na construção de navios de cruzeiros, a partir de 1981, com os paquetes alemães EUROPA, ASTOR e BERLIN, e muitos outros que se seguiram a estes pioneiros. 

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A doca de Alcântara há 23 anos

Há 23 anos já o Luís Miguel Correia andava a fotografar o porto de Lisboa e os navios do Tejo há 21 anos. Há cerca de 23 anos, na manhã de 16 de Julho de 1991 a alvorada foi ao raiar do sol porque havia muita navegação e movimento: o paquete italiano EUGENIO COSTA atracou ao cais de Alcântara assistido pelo rebocador PIONEIRO; depois embarquei num outro rebocador e fotografei a chegada do navio-escola italiano AMERIGO VESPUCI que acostou à Ponta da Rocha, aproveitando para registar em imagens os navios atracados ao cais da Rocha - Alcântara, com destaque para o porta-contentores BENALDER da companhia escocesa Ben Line, entretanto absorvida pela Maersk. 

Seguiu-se uma série de imagens da doca de Alcântara onde entretanto tinha atracado um cargueiro carregado de açúcar assistido pelos rebocadores FOGUETEIRO e FOZ DO LIMA. Ainda se registavam operações comerciais nesta doca mas a decadência já se havia instalado, com a maior parte dos cais ocupados com navios imobilizados, caso do GIL EANNES e do PONTA DELGADA, que por lá estiveram anos, e do cargueiro espanhol BLANCA DEL MAR, que está atracado de braço dado a um dos últimos ECOS, o GUADIANA ou o MONDEGO. Pela popa do PONTA DELGADA vê-se o EUGENIO COSTA na Estação Marítima de Alcântara de onde só largou pelas 18h00.

Hoje gosto de me entreter a rever estas fotografias já com uns quantos anos e acabo por reviver ambientes portuários entretanto muito mudados, sempre com a sensação que foi ontem e passou num instante. Mas o tempo foi-se vivendo de facto um dia de cada vez e nessa rotina quase diária acabei por criar uma fototeca única com cerca de 600 000 originais que se continua a actualizar, agora em processo digital desde 2005 e de forma muito positiva, porque depois de um período de lenta degradação, nestes tempos mais recentes o porto de Lisboa tem sido renovado profundamente e o processo não pára aqui, assim como sei que ainda tenho muito mais para fotografar.

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DANAE em Lisboa na Páscoa de 1991

Paquete DANAE, actual LISBOA fotografado a atracar ao cais da Rocha, em Lisboa, a 7 de Abril de 1991 num cruzeiro da Páscoa com início no Mediterrâneo. Nesse mesmo ano o DANAE sofreu um incêndio a bordo e foi declarado perda total construtiva e vendido pelo seguro para a sucata, sendo depois resgatado por um armador grego que o reparou e reconstruiu a proa, tendo o navio voltado ao serviço em 1994 com o nome BALTICA. Em 1996 o BALTICA foi comprado pela companhiaWaybel Cruises Inc, passando a integrar a frota da Classic International Cruises com o nome PRINCESS DANAE, designação que manteve até ao ano passado quando passou a ser o LISBOA da Portuscale Cruises.

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MARINHA MERCANTE: PRECISA-SE

Aqui há algumas semanas gostei de ouvir, na Sociedade de Geografia, dois veteranos das causas do Mar e da Marinha Mercante, os engenheiros José Gonçalves Viana e Jorge D'Almeida defenderam a necessidade de se desenvolver a Marinha Mercante em Portugal. 

O tema é antigo, anterior à Desmaritimização começada em 1975, pois mesmo na fase mais próspera do sector em Portugal, a seguir à Segunda Guerra Mundial, nunca se atingiram parâmetros compatíveis com as nossas possibilidades e necessidades, registando-se sempre resistências ao reconhecimento do sector como da maior importância para o desenvolvimento de Portugal. 

Pela minha parte tenho dedicado literalmente a vida a lutar por uma maior sensibilização para as questões dos navios e do mar em Portugal, sem grandes resultados, infelizmente. 

Na sua alocução na Sociedade de Geografia, o Eng. Gonçalves Viana adiantou uma explicação para o fenómeno da Desmaritimização: com o 25 de Abril a Marinha Mercante passou a ser vista como um elemento do colonialismo português, a abater logo que possível, enquanto a Marinha de Recreio passou a ser considerada um núcleo de "Fascistas" apesar de, ser-se proprietário de uma embarcação de recreio poder ter um custo muito reduzido com a aquisição, o problema é o sistema depois tratar os proprietários todos como ricos no pior sentido, social e fiscal. 

A questão da falta de Marinha Mercante em Portugal já é antiga, como refere o Capitão da Marinha Mercante José dos Santos, num artigo publicado no Jornal da Marinha Mercante de Novembro de 1945, logo a seguir ao final da segunda guerra e à publicação do Despacho 100. 

Neste artigo destaca-se a importância de uma frota mercante para Portugal e a acção heróica dos nossos navios e marinheiros mercantes durante essa guerra terrível. Trinta e sete navios mercantes portugueses salvaram a vida de 1500 náufragos nacionais e estrangeiros, ao mesmo tempo que com o afundamento de mais de 10 navios portugueses se perderam mais de uma centena de vidas.

Aqui fica a reprodução do artigo, que em muitos aspectos se mantém actualizado, pois atingimos praticamente o ZERO MARÍTIMO, e num futuro conflito qualquer, não ter navios próprios será um bom contributo para não sobrevivermos.
Refira-se que tenho investigado desde há muito tempo estas questões ligadas à história da nossa marinha mercante durante a guerra e embora este artigo e os dados apresentados sejam muito fiáveis, faltam aqui os três mortos resultantes do ataque de um submarino alemão ao paquete SERPA PINTO, por exemplo. As diversas fontes nem sempre coincidem exactamente quanto à informação relativa a cada caso.

Fazer "click" sobre as imagens para as ampliar permitindo melhor leitura.

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INDEPENDENCE OF THE SEAS in close up

The cruise ship INDEPENDENCE OF THE SEAS arriving Lisbon on 27 July 2014. Close up detail views of the gentle giant...

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INDEPENDENCE OF THE SEAS arrival

Sailing upriver close to the ADONIA in the early morning of 27 July 2014, the INDEPENDENCE OF THE SEAS is the largest passenger ships calling in Lisbon on a regular basis: on the first photograph the ship is getting close to the the Pilot station off Algés; the second photo shows the ship gaining speed already with the pilot onboard, and on the final three the INDEPENDENCE is turning in the river Tagus to go alongside the Alcântara cruise terminal.
Photographs taken by Luís Miguel Correia.
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Early morning arrival of ADONIA

Early morning arrival of the P&O cruise ship ADONIA at the Lisbon Pilots on 27 July 2014. The nicest looking of the eight final RENAISSANCE sisters in the classic P&O livery.

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FUNCHAL em cruzeiro ao Mediterrâneo

O paquete português FUNCHAL esteve ontem (2-09-2014) de novo em Lisboa, para uma curta escala, tendo atracado ao cais de Santa Apolónia pouco depois das 17h00 concluindo uma viagem posicional desde Falmouth, onde terminou o cruzeiro "Jardins, História, Vinho e Ostras", que decorreu de 23 a 31 de Agosto. De Falmouth para Lisboa vieram 57 passageiros na sua maioria portugueses que fizeram o cruzeiro anterior e haviam embarcado em Lisboa a 20 de Agosto.

Pelas 19h00 começaram a embarcar no FUNCHAL mais de 300 passageiros que estão a fazer o cruzeiro "Sol, Salero e La Movida", que inclui os portos de Málaga, Cartagena e Ibiza e que termina no Tejo a 9 de Setembro próximo. 

O navio largou de Lisboa às 24h00 de 2 de Setembro e navega neste momento ao largo da costa sul do Algarve rumo ao estreito de Gibraltar. 

Ontem à tarde atracado ao cais, o FUNCHAL mostrava toda a sua elegância. O navio é actualmente um dos poucos sobreviventes da geração de paquetes da década de 1960 e o mais bem preservado dentro desse pequeno grupo, que inclui o MARCO POLO, antigo ALEXANDR PUSHKIN.

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Cruzeiro do FUNCHAL a África Ocidental

O Paquete português FUNCHAL vai reviver a antiga carreira de África Ocidental com a próxima realização do cruzeiro TERRA ÁFRICA, uma viagem de sonho, de 31 dias, com saída de Lisboa a 23 de Novembro ou do Funchal a 24, rumo aos portos lusófonos do Mindelo, S. Tomé, Lobito, Luanda e Bissau.

“Queremos com este cruzeiro, que o Paquete FUNCHAL se afirme como um verdadeiro embaixador de Portugal e de todos os seus Países Irmãos, fazer justiça a uma longa tradição marítima e trazer de volta o charme e a elegância das grandes viagens” - referiu Rui Alegre, da companhia Portuscale Cruises.

Dezenas de paquetes asseguraram estas viagens de Outubro de 1858 a Janeiro de 1977. O último a ser retirado do serviço foi o paquete NIASSA de 1955, que completou a última viagem a Cabo Verde em Janeiro de 1977 e foi imobilizado no Tejo, juntando-se ao UIGE e INFANTE DOM HENRIQUE no Mar da Palha. 
O FUNCHAL é o último navio dessa antiga frota, operado desde Agosto de 2013 pela Portuscale Cruises. Mais informações e imagens relativas ao FUNCHAL aqui.

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Sinais de bandeiras

A evolução tecnológica recente que nos trouxe as comunicações instantâneas e mudou o mundo em poucas décadas, tornou os sinais de bandeiras no mar quase obsoletos, de tal forma que na maior parte dos navios mercantes já nem se sabe colocar as bandeiras correctamente ou se reduziu esses rituais ao mínimo, quando muito içando-se a bandeira H a sinalizar a presença de "Piloto a Bordo" e a bandeira B a significar "Carga, descarga e ou transporte de carga perigosa" e pouco ou nada mais. Sempre gostei de bandeiras num plano que leva ao fascínio. Encontrei na Alemanha estes belos postais antigos sobre sinais e aqui fica a imagem num plano de efeméride...

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